Roberto, Telmo, Rui, Hugo, Sílvia, Rancho, Paulo, André, Luís, Cátia, Pedro, João, Sofia |
Ainda “ontem” era Quinta-feira de manhã e nos preparávamos para a estreia de Few Fingers e First Breath After Coma em Londres, Inglaterra, e hoje já é Domingo e já estamos de volta ao nosso Portugal. Foram três dias intensos, mas o balanço só pode ser positivo. Logo na Quinta-feira à noite, os Few Fingers estrearam-se em duo no The George Tavern, um bar bastante acolhedor com um ambiente muito próprio, vivo. Sempre à meia-luz, passava pouco das 20h quando Nuno Rancho e André Pereira (Few Fingers) subiram ao pequeno palco. Não podíamos ter ficado com sorrisos mais rasgados, era a estreia oficial no Reino Unido. Foi um showcase de meia hora, mas que arrancou palmas e assobios aos presentes. Bom prenúncio para o dia seguinte, que seria no Paper Dress Vintage. Sexta-feira conseguimos passear um pouco de manhã, mas chegado o meio da tarde foi altura de arregaçar mangas e montar tudo no pequeno bar vintage. Loja de dia, local de concertos à noite, dada a hora a que chegámos ainda conseguimos sentir aquela atmosfera requintada, com as roupas características que tanto faz jus ao nome do local. Com uma eficiência digna dos britânicos, tudo foi retirado em menos de nada, o palco foi montado com o material das duas bandas, e já era notícia de que os concertos estavam esgotados e com uma lista de espera considerável. Muitos portugueses estiveram presentes, mas incrível foi a recepção dos próprios locais a ambas as actuações. Começaram os Few Fingers, em banda, com Luís Jerónimo no baixo e Paulo Pereira na bateria, e depois subiu ao palco o quinteto mais internacional, dos últimos tempos, da Omnichord (já com cinco países diferentes percorridos em pouco mais de um mês), os First Breath After Coma. A reacção final foi unânime, estas duas bandas deram dois concertos do caraças (mesmo com um dos amplificadores locais a ter variações de humor(volume) ao longo dos concertos). A cereja no topo do bolo foi a chegada dos vinis (lindos!) dos discos de ambas as bandas. Sábado trouxe com ele o Independent Label Market, para o qual a Omnichord Records foi convidada a estar presente. A primeira coisa em que reparei é que as pessoas que se dirigem a este mercado já vêm com listas pré-definidas e são super objectivas ao que vão. Mas como para cada regra há excepção, foi um entusiasmo enorme vermos alguns curiosos a dirigirem-se à nossa mesa e a ouvirem e a apreciarem os nossos discos. Conquistámos uns quantos e tenho para mim que isto é realmente apenas o início de uma história muito, muito bonita. Para além da equipa fantástica que levámos e que se encontra identificada na foto, também o João Afonso, presente no UK, nos ajudou e apoiou para que tudo corresse lindamente. E correu! Obrigada a todos os que têm apoiado as bandas e a editora, o caminho é longo, mas perseverança é coisa que não nos falta.
PS: Dia 2 temos Few Fingers em banda, em Lisboa, no Titanic Sur Mer, Surma em Santiago de Compostela. Dia 3 temos Surma em Ponte de Barca.
PS2: Podem acompanhar tudo nas páginas de Facebook de cada projecto, é só procurarem pelos nomes das bandas.