É com enorme alegria que anuncio que faltam apenas dois dias para mais uma valente comemoração de excelente música electrónica portuguesa, no Musicbox Lisboa. Os protagonistas são três artistas do UM AO MOLHE – EGBO, NILS MEISEL e DRAGÃO INKOMODO. Confesso, este ano as escolhas foram difíceis, há cada vez mais (muito bons) artistas a solo e co-organizar esta noite com este festival tão rico é sempre um privilégio. Nunca vi nenhum destes três artistas ao vivo, mas o que ouço falar deles foi suficiente para despertar a curiosidade. Conto convosco para se juntarem ao blogue e ao UM AO MOLHE, no Musicbox Lisboa, esta Quarta-feira, dia 19 de Abril? Beijos!
EGBO
egbo is an electronic/sample based instrumental/experimental hip hop project with a minimalist approach. It’s mostly composed by slow moving sub-bass lines, wonky synths and live played drums on an mpc. The project focuses on creating rich narrative environments through very dark and uncanny sonic experiences that rely on heavy processing of samples, synth sounds and unquantized drums.
NILS MEISEL
Nils Meisel é sound designer e músico de descendência Luso-Germanica ora residente em Berlim, ora Porto ou onde o trabalho chamar. Tem trabalhado principalmente na área do teatro e performance. Interessa-se pela exploração do fenómeno sonoro e composição experimental e improvisação. A solo apresenta um projeto dedicado aos sintetizadores/máquinas de ritmos analógicos navegando entre composição minimalista e complexidade de drones, com muito sub-baixo e sequencias Krautrockianas.
DRAGÃO INKOMODO
Dragao Inkomodo pode ser um nome (ainda) desconhecido, mas o Bandcamp do jovem produtor lisboeta já revela um corpo de trabalho que urge ser ouvido e experienciado. Com uma apetência rara para a criação, apetece dizer que neste universo muito rico e peculiar (onde o nonsense e o experimentalismo de Zappa parecem ter sempre uma palavra a dizer) cabe tudo quanto a imaginação permitir. Big beat, techno lo- fi, pop vaporizada… Todos estes géneros convivem pacífica e logicamente nas colagens vívidas que Nuno Vicente tem vindo a imaginar e que, a pouco e pouco, começam a surgir em palco com a mesma vitalidade e liberdade que lhe conhecemos em disco.