Depois da extensa tour de apresentação do primeiro álbum, a banda recolheu-se dois anos em trabalho de ensaio e cada um dos seus elementos desdobrou-se em múltiplos projectos pessoais e colaborativos (Sensible Soccers, White Haus, Peixe-avião, Krake, Cavalheiro, PZ, entre outros). O regresso à caverna da composição trouxe um novo fôlego e uma identidade revista e aumentada, que culminou na edição de “Cut” e numa densa agenda de concertos, dos Teatros Municipais da Guarda e Vila Real, ao Gnration (na primeira parte das míticas Raincoats), Casa das Artes de Famalicão, Centro Cultural Vila Flor, até à Casa da Música, ao Festival Terrazeando em Santiago de Compostela e com fecho, no final de agosto, no Festival Vodafone Paredes de Coura.
Setembro deu início a um novo ciclo de vida do álbum, que a banda decide marcar com o lançamento do novo vídeo – Automatic.
Sucedendo a “Slit”, filmado por André Tentugal, “Automatic” é o segundo capítulo-vídeo de “Cut”, álbum em que os Dear Telephone aprofundam a influência do cinema na sua música e lírica. Realizado por Miguel C. Tavares e Luis Moreira, protagonizado por Bruna Passos Costa, “Automatic” trata de lugares e arquitecturas, onde a personagem aparentemente solitária busca, em passo arriscado e decidido, o caminho de ser o que lhe apetecer, como numa vida-filme.
Late-night shelter
Roof-top pool light
Shoe, cross canvas of glass and tenfold
Worn-out rugs
And wooden faces
Blue vest let down among the traces
In this drag, where I roam
New, feels like home
Watch it all from 21 st floor,
As a flash goes cross the sky
And I, walk out the threshold,
Rising through
This white empty ghostly room
It’s just another start
In this trail, where I roam
New, feels like home