Podem ouvir aqui: https://open.spotify.com/album/1sZAn155m8BYaIaKQTnpNG |
O post-rock é um dos meus géneros preferidos. Sempre me fascinou como é que a música instrumental pode dizer tanto ou mais do que as que contêm letra, mas no post-rock é mais do que isso. As guitarras conseguem melodias sobrenaturais, o baixo consegue unir-se ao nosso ritmo cardíaco fazendo-nos ir às emoções mais viscerais, a bateria monta o compasso da paisagem e para os projectos que juntam ainda uma forte componente electrónica é como se não houvesse limite para as dimensões e texturas exploradas. Os It Was a Good Dream nesta sua música, cujo título já remonta para tantos imaginários possíveis, empurraram-me para uma viagem sensorial magnífica que agora partilho convosco. Deixo-vos também umas palavras da banda sobre a própria música, que confesso, me tocaram de forma especial. Leiam e ouçam. Vale a pena.
This song itself is open to interpretation so I’d rather not ruin it by saying too much. But the project itself came about because Chris and myself are kind of the “quiet” ones in the other bands we have played with. We have always had something to say, but not necessarily with words.
I got into post-rock music while I was recovering from breaking my back. I was unable to sustain singing for a while, which super bummed me out. I couldn’t record the way I had, and I couldn’t sing aggressively anymore. In a sense I lost my voice. While I have made a full recovery since, a lot of the melodic inspiration for this song and album came from experiences I had while undergoing that time in my life.