Volta e meia o estado de espírito leva-me para atmosferas menos evidentes, mais introspectivas e a precisar de uma maior expansão emocional. Quando ouvi Glow, the Ocoeur, artista francês, senti que enveredava precisamente numa viagem desse género. Começa de forma subtil, mas quando damos conta somos levados pela mão para uma combinação de ritmos que se entranha de forma quase solene. A maquinaria electrónica é usada quase como que em forma de um pincel cuidado, mas também feroz, numa tela abstracta, propensa à interpretação de cada um. Gostei muito de descobrir este tema e decidi então partilhá-lo convosco. Espero que gostem.