Bom dia! Hoje trago-vos a nova composição de Slowburner, Nébula. O artista português, que conhecemos pelo seu enorme talento ao piano, decidiu navegar por caminhos ainda não desvendados e criou esta belíssima obra de arte.
Este pequeno projecto é o resultado de algumas experiências que fiz nos últimos meses. Acabei por compor uma soundtrack e adicionar efeitos sonoros para um vídeo que gravei em 2018. Foi algo interessante para mim, na medida em que foi algo que me permitiu explorar uma vertente mais experimental que não tenho explorado muito (ainda).
Nébula é um tema que pode ser ouvido de forma independente, mas que faz todo o sentido ouvir enquanto se contempla o vídeo que a acompanha e os efeitos extras que este traz com ele. Este lado experimental de Slowburner emerge numa altura oportuna. Enquanto me deixava levar pelas atmosferas crescentes, os movimentos das nébulas, por vezes subtis, por vezes ribombantes, faziam com que algo no meu peito também se movimentasse com uma maior profundidade. É engraçado que com o vídeo é quase como se nos sentíssemos remetidos ao útero da terra, às sensações primevas que nos dão vida.
Estou encantada com esta nova faceta de Slowburner e muito curiosa com o que possa estar para vir. Deixo-vos com os diversos links onde o podem encontrar.