“LUCIFER” é o nome do novo disco dos The Poppers e já está disponível nas plataformas online. Gravado nos Blacksheep Studios e produzido por The Legendary Tigerman, o registo marca o regresso às edições do colectivo dos Olivais e é a prova viva de que o Rock N’ Roll é a religião que mais fé deposita nos seus apóstolos. O tema single, “In The Morning”, já roda nas rádios nacionais desde Junho do ano passado.
Gravado e misturado por Guilherme Gonçalves e Masterizado por Nelson Carvalho, o Álbum conta com a participação de Filipe Costa (Teclados), Paulo Furtado (Baixo) e Ian Ottaway (texto e voz no tema Modern Wasteland). “LUCIFER” será editado com o selo Discos Tigre e Blitz Records, e distribuição Sony Music. O artwork, é da responsabilidade de Tó Trips e tem por base uma fotografia de Kid Richards.
O concerto de apresentação acontece no Musicbox a 28 de Janeiro.
1. Like Dust
2. Peyote
3. In the Morning
4. Delusions of Grandeur
5. Do You Remember
6. Hey Lay Your Hands on me
7. Modern Wasteland
8. Teenage Kicks
9. Married to Our Dangers
10. Time Aims
Rock’n’roll não passa de moda, não entra em desuso e muito menos morre . Os The Poppers são a prova disso mesmo, agarrando na herança de um dos mais transversais géneros da música e transformando-a em provocação, intensidade e atitude. E sim é de palco que se fala aqui, esse que é terra natal para o quadrado composto por Rai, Bonés, Kid e Bruno. E sim também é sobre memórias que escrevemos: de vermos os The Poppers partilharem o palco com público e convidados especiais, de nos deixarmos arrebatar pela força da imprevisibilidade, e percebermos que a espontaneidade não é antónimo de perfeccionismo.
Após uma paragem, o palco vai voltar a ouvir os The Poppers, num regresso que se faz com disco novo, declaradamente o melhor da banda, onde coração e tripas se misturam com elegância e pujança. Produzido por Paulo Furtado, “Lucifer” foi gravado em “take directo” e é, antes de ser mais qualquer coisa, um símbolo de perseverança.
A história do novo longa duração começa em Londres, num dos mais referenciais estúdios da cidade, e na vontade da banda construir um disco que os catapultasse para outro universo. “Fomos para Londres com a esperança de gravar um disco com uma sonoridade diferente, não existiam ilusões, só a urgência de sair da nossa zona de conforto, trazer um disco que nos orgulhássemos. Viver uma experiência enquanto banda. Testar outros caminhos.“, esclarece Rai.
Foram dias intensos de gravação que se desencontraram com o resultado final. Começámos a receber as misturas e nada soava ao que tínhamos imaginado, tentámos várias abordagens na mistura, mas simplesmente não funcionou. Tivemos que tomar a difícil decisão de não editar o disco porque em momento algum iremos editar algo com o qual não estejamos confortáveis. A música é um retrato do que somos, do que sentimos e quando não há ligação emocional com os resultados, não faz sentido avançar. “, conta Rai.
Parar, respirar e recomeçar foi o caminho necessário escolhido pela banda até o encontro inevitável com Paulo Furtado que desde o primeiro dia assumiu a produção e incendiou o motor criativo de Rai e seu pares. Acabada a sessão de gravação ficou um enorme sentido de missão cumprida.