Eu sei, eu sei, já antes houve um post aqui no blogue sobre este filme, muito bem escrito pelo Emanuel Madalena e que podem ler aqui. A questão é que eu ainda não tinha visto o filme e, como devem imaginar, Domingos à noite são sempre aquele momento da semana em que uma ligeira depressão e ansiedade por vezes se apoderam de nós quando sabemos que vamos ter uma semana complicada. Como esta minha semana vai ser um nadinha frenética, para não variar muito, decidi que em vez de ler ia ver um filme – a verdade é que ver um filme obriga a um esforço cerebral menor (pelo menos no meu caso em que já tenho as imagens e não as tenho de estar a projectar do texto, como caso estivesse a ler).
Escolhi o Inside Out. Já tinha ouvido falar imenso dele e pareceu-me o género de filme em que podia alternar entre uns bons sorrisos e ainda alguma melancolia própria de quem sabe que nem tudo é perfeito. E o filme é muito sobre isto mesmo, tendo como partida desde logo o momento do nascimento. Aos poucos uns seres muito adoráveis vão surgindo na nossa mente e o processo de “luta pelo comando” e as respectivas reacções da nossa Riley são adoráveis. E até aos seus 12 anos acompanhamos de forma figurada a vários processos emocionais causados pelas várias mudanças na vida da nossa pequena. Não vou fazer uma crítica ao filme porque o Emanuel já a fez e concordo absolutamente com ele, mas não podia deixar aqui registada agora a minha recomendação pessoal.
Estava-me a lembrar também de uma discussão com amigas minhas de quais dos filmes que nos tinham feito chorar e vá, tenho de admitir, este trouxe-me algumas lágrimas aos olhos. Achei surpreendentemente bonita a forma como a história evolui e de como mostra que por vezes é preciso abdicarmos do melhor para nós, ou do que achamos melhor, para que outrem possa encontrar o seu equilíbrio. Muito, muito bonito! Deixo-vos novamente o link para a opinião do Emanuel:
http://www.branmorrighan.com/2015/06/opiniao-divertida-mente-inside-out-de.html