Guerra da Pirâmide
Paulo Fonseca
Volume 2 – Trilogia Império Terra
Editora: HM Editora
Nº de Páginas: 371
Sinopse: Há muitos milhares de anos atrás traçou-se o destino da Humanidade.O futuro de milhões de seres foi forjado numa batalha sem precedentes entre dois povos de incomensurável poder. Numa única batalha! Numa única batalha que terminou na maior e mais poderosa explosão de que o Homem tem conhecimento – o Big Bang!Depois disso muita coisa aconteceu no novo universo.Muitas civilização nasceram e morreram…Não se iludam! Os terrestres não são únicos… E não são originais! Antes de nós, existiram outros e desses outros nasceram mais… E uma boa parte deles deu origem à Terra.O que sucedeu na Terra, em 2029, foi apenas o fim de uma história mais longa e muito antiga…Uma história que dava um livro… Este!
Opinião: No seguimento da leitura Império Terra – O Princípiofoi com entusiasmo que comecei a ler este segundo livro. Poderão ler o aqui prólogo.
Tal como diz na sinopse, este livro mostra-nos a prespectiva de que os terrestres não estão sozinhos no universo e que na vasta imensidão do universo, vários povos o habitam com diferentes características mas todos oriundos da mesma fornada genética.
Voltando bem atrás nos acontecimentos, o livro é-nos narrado por Nolen, personagem do primeiro livro que é “marciano”, que nos apresenta dois planetas – Acmon e Artem, e os respectivos povos.
É importante salientar que neste livro conhecemos vários povos. Tudo começa com Artemísios, Awis e Coras, seres primordiais que vamos conhecendo ao longo de todo o livro.
O livro está dividido em 4 Tomos.
No primeiro é-nos então apresentado Acmon, um planeta com uma tecnologia avançadíssima, inimaginável ainda nos nossos dias. Iluminado pelo sol vermelho, este povo é regido pela Nobre Mater de Acmon – Larnac. Ela e o general Ladrego em conjunto com o conselheiro Acrom e Sibael, após a descoberta de um artefacto noutro planeta (Artem) e de o saberem em risco de guerra devido a ataques Abido, decidem ir em sua ajuda. Os Abido há muito que atacavam a humanidade. Planeta por planeta, iam deixando um rastro de destruição à sua passagem. Porquê? Tudo se devia àquele artefacto. Neste tomo conhecemos então Acmon e todas as suas características.
No Tomo II é-nos apresentado o planeta alvo- Artem. 300 anos após uma derradeira batalha contra os Abido, vêem-se novamente sobre o ataque daquelas horripilantes criaturas que com o tempo se tornaram mais inteligentes. Neste tomo é-nos apresentado Trebar e Elira, dois magos que descobrem da pior maneira que estão quase sozinhos naquela luta. Trebar é a esperança de Artem, o tão esperado Guerreiro-Mago que se fala nas lendas.
No Tomo III são-nos apresentado os Guardiões e os Cora. Quais os papéis deles em Artem e as suas divergências.
Finalmente no Tomo IV dá-se a batalha final – Humanidade Vs Abido.
Não vos vou dar muito mais a conhecer porque seria impossível fazê-lo sem de alguma maneira spoilar o livro.
No geral gostei muito da história e de certa maneira consegui envolver-me bastante bem com as personagens apesar de serem bastantes e algumas com nomes muito parecidos!
Achei bastante interessante toda a ideia da origem da humanidade, as diferenças e de como elas surgiram. Como não poderia deixar de ser a minha personagem preferida foi a de Trebar, um rapaz que quando sai de casa do pai para ir combater os Awi (que lutavam em conjunto com os Abido), não imagina as transformações que iria sofrer (tornar-se no tal Mago-Guerreiro) e a coragem com que vai enfrentando tudo é admirável. Uma personagem sem dúvida deveras cativante.
Mas devo apontar também o menos bom. Neste caso o menos bom teve a ver com o livro em si (impressão e revisão). Não sei porquê mas todas as palavras como: levá-la, torná-la ou qualquerCoisa-la nunca leva o acento no a. Ou seja, temos palavras como leva-la, torna-la, etc. Outro aspecto que tornou um pouco difícil a leitura do livro foi o facto de o tipo de letra escolhido ser sem serifas. É fundamental que em livros, documentos, tudo o que seja impresso para leitura atenta, seja com uma fonte com serifas. As serifas ajudam-nos a ler melhor o texto corrido em papel, ao contrário de ler nos ecrãs.
Tirando estes pequenos defeitos que nada têm a ver com o teor da história em si, gostei muito do livro e notou-se uma evolução muito grande na escrita do Paulo Fonseca. Até agora foram dois livros que deixam aquela impressão de querer reler para ver se não perdemos realmente fio à meada.
Fico então à espera que venha o último livro desta trilogia.
Volto a dizer que se alguém tiver curiosidade em experimentar este autor, tenho disponível o primeiro livro autografado.
Nota (Ignorando todos os defeitos gráficos): 8