Vampiro Lestat (Vol 1)
Anne Rice
Editora: Publicações Europa-América
Nº de Páginas: 255
Sinopse: Lestat, personagem de Entrevista com o Vampiro, tem uma história para contar. O segundo volume da saga «Crónicas dos Vampiros» acompanha Lestat ao longo de várias eras, à medida que ele procura as suas origens e desvenda o segredo da sua obscura imortalidade. Extravagante e apaixonado, Lestat mergulha nos lascivos lupanares de Paris do século XVIII, na Inglaterra dos druidas e na Nova Orleães finissecular. Após um sono profundo de cinquenta e cinco anos, Lestat está fascinado pelo mundo moderno. Quando quebra o código de honra dos vampiros, que lhes impõe o silêncio sobre a sua condição, Lestat revela-se na esperança de que os imortais se ergam e se unam para descobrirem o mistério da sua existência. E é então que Lestat, o caçador, se transforma numa presa.
Opinião: Na primeira vez que li Anne Rice (Entrevista com o Vampiro), foi algo de extraordinário. Na altura lembro-me de dizer que ficava comprovado esta ser a mãe dos vampiros. O Vampiro Lestat (vol 1) para além de reforçar essa faceta, mostra-nos uma outra, fascinante, enquanto a autora narra os tempos enquanto humano de Lestat.
É quase impossível parar de ler esta obra. A sério. Desde início que a excitação começa a tomar conta de nós. Lestat, após um sono de 50 anos, descobre que Louis quebrou o código de vampiros (fazendo a entrevista relatada em Entrevista com o Vampiro) e achou fascinante o facto de ele expressar tudo o que sentiu e aconteceu sob o seu ponto de vista, decidindo, então, fazer ele o mesmo.
A forma como a autora narra os Lestat ainda como ser-vivo, é de tal maneira apaixonada e expressiva, que é impossível não visualizarmos cada passo, sentirmos cada emoção, afeiçoarmo-nos a ele. Se em Entrevista com o Vampiro ficámos com a impressão que Lestat era isto ou aquilo, é a partir do amâgo da sua história enquanto humano e após a sua transformação, que compreendemos as suas acções.
Achei bastante interessante as teorias que Lestat (antes da sua transformação) discutia com o seu melhor amigo durante as suas “conversas”. Temáticas como bem e mal, ter fé ou não acreditar nada, eram discutidas e cada um argumenta afincadamente e de forma bastante interessante.
É também na parte final desta primeira metade, que aparece o já famoso vampiro Armand, sob uma panorâmica completamente diferente daquela que nos foi apresentada em Entrevista com o Vampiro. O primeiro capítulo do volume dois intitula-se mesmo “O Vampiro Armand”, deixando-nos ansiosos pela sua leitura.
Um livro fantástico, intenso e viciante que, sendo apenas metade de uma obra completa, só pode antever uma segunda metade tão boa ou melhor que esta. Adorei.
Ai k vontade de comprar…segurem-me please….este mês n posso comprar mais livros!!!!!!!*V*