Como um vagabundo
saio errante pelas avenidas
da cidade.
E da memória.
Sou estrangeiro em meu próprio Eu,
vagueando pelos confins da minha identidade.
Mendicante de histórias e palavras,
a rua é a minha casa
e as letras o meu porto de abrigo.
Sou louco destemido,
a quem a Razão revela verdades secretas.
E ao mundo devo o sorriso,
pois dele retiro minha alienada inspiração.
Sou boémio da caneta e do papel,
escrevendo até que um último suspiro de mim se despeça.
E errante vagabundo eternamente serei.
Pois minha musa é a Poesia.
E meu lar o Sentir da palavra.
Lisboa, 20 de Abril de 2010 – 17h23m
VI Prémio Valdeck Almeida de Jesus 2010, Brasil – Site
(Projecto publicado no site do PNLL do Ministério da Cultura do Brasil)
Retirado do Blog de Poemas de Samuel Pimenta. (Clique aqui para visitar)
Antes de mais quero felicitar o meu bom amigo Samuel Pimenta por este sucesso! Se gostei da prosa dele, seria um crime não manifestar o quanto gosto da sua poesia. A sua veia poética consegue surpreender qualquer um e por isso digo-vos, não deixem de visitar o Linhas(o seu blog de poemas). Vale a pena.
Muitos Parabéns Samuel! Que o sucesso te continue a abraçar que bem mereces.
Obrigado pela tua amizade, Sofia! =)
Grande Samuel, não estava á espera 😉
Este comentário foi removido pelo autor.
Gostei muito do poema, realmente sentido ^^
Parabéns ao Samuel!