Opinião: “Cinzas” (Laços de Sangue #3) de Jennifer Armintrout

Cinzas (Laços de Sangue #3)

Jennifer Armintrout

Editora: Gailivro

Nº de Páginas: 309

Sinopse: “Ser vampiro é uma questão de vida ou de morte.

Quando fui iniciada tinha apenas de me preocupar com a minha sobrevivência, mas agora estou envolvida numa batalha pela sobrevivência da raça humana – e tudo parece estar definitivamente contra mim.

A sede do Movimento Voluntário de Extinção de Vampiros foi destruída e o seu medonho animal de estimação, o Oráculo, anda á solta. Nada o poderá impedir de transformar o mundo num paraíso de vampiros, mesmo que signifique ajudar o Devorador de Almas tornar-se num deus, aproveitando o poder para os seus propósitos malignos.

Um vampiro antigo, um semi-deus bebedor de sangue. Ah, é verdade, o meu anterior progenitor, agora humano, também está envolvido. Eles que venham! E que vença o melhor monstro.”

Opinião: Laços de Sangue é uma série de vampiros, da escritora Jennifer Armintrout, que muito me tem vindo a surpreender positivamente. Cinzas, terceiro livro da série, só fez com que a minha consideração por esta subisse mais.

O mundo de Carrie, a nossa protagonista, está um caos! O Movimento foi destruído, o Devorador de Almas anda por aí e o Oráculo fugiu. Para além de todos estes prenúncios de destruição, a sua relação com o seu progenitor, Nathan, não poderia estar mais baralhada. E era bom que ficasse por aí, mas não! A própria Carrie torna-se progenitora. Para evitar spoilers, não vou dizer de quem, mas acreditem, mais complicado que isto seria impossível!

Enquanto isto, temos Max e Bella (vampiro e lobisomem) que tentam ultrapassar questões do passado para se juntarem na causa de evitar o fim da humanidade. O que nem um nem outro estavam à espera, era que da sua relação adviesse a grande arma que o oráculo e o Devorador de Almas pretendem. Curiosos? Pois isto não é nada!

Cinzas está sem dúvida um livro muito bem concebido, cheio de acção em que nos é dado a conhecer um pouco mais sobre a história de cada personagem e em que pormenores importantes nos são revelados de forma a podermos juntas as peças do puzzle. Gostei principalmente de saber mais sobre Dhalia, a bruxa-vampira, e de ter tido finalmente algum contacto ‘mais directo’ com Jacob – o Devorador de Almas.

A escritora, à semelhança dos dois livros anteriores, mantém um registo simples, acessível e consegue deixar-nos sempre ansiosos por ler o próximo capítulo. É daqueles livros que nos fazem ler até na rua! Uma série sem dúvida a seguir. E a título do que se tem falado nas redes sociais, gostaria até de vê-la no grande ecrã. Muito bom.