Poema ‘Danação II’ de Miguel Almeida (Ser Como Tu)

Danação II

Repentina,

Por vezes, a razão diz não

E porque ter esperanças em vão?

Mas deixa-se levar pela emoção,

Com a sua diferença de ser, a viver

Sem reflexão, num tempo desfasado 

Onde se refugia o sim, esperançoso

Mas que não tem outra razão,

Que não seja aquilo que se deseja,

Sim, eu quero

Sim, será como eu quero

Porque (as) sim, estará bem

Pelo menos para mim,

Que depois acabo a sofrer,

Por não escutar, nem aceitar

Por não conseguir evitar,

Esta terrível danação,

Construída ao lado

E até, por vezes

Em conflito com a minha reflexão.

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Miguel
Miguel
12 anos atrás

Thank´s, Sofia. Pessoalmente, acho que escolheste um excelente poema para servir de "rosto" de "Ser Como Tu". Bjs, Sofia, tudo de bom para ti e para o teu excelente Morrighan.

Miguel
Miguel
12 anos atrás

Thank´s, Sofia. Pessoalmente, acho que escolheste um excelente poema para servir de "rosto" de "Ser Como Tu". Bjs, Sofia, tudo de bom para ti e para o teu excelente Morrighan.

  • Sobre

    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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