A Espada Flamejante
David Costa
Editora: HM Editora
Sinopse: “As trevas alastram-se. Rodeiam-nos com os seus tentáculos escuros e impedem-nos de respirar. A cada dia que passa as nossas forças diminuem e o demónio Baz’Hadum ganha terreno na sua demanda para conquistar Heltvenia. As trevas alastram-se. Os homens estão cansados. Poucos são os que restam com força e determinação para fazer frente às hostes inimigas. Os nossos aliados recuam e desertam. Os nossos aliados rompem alianças connosco e unem-se a Baz’Hadum na esperança de poderem compartir com ele o nosso reino, esquecendo séculos de história que tivemos juntos.”
Baz’Hadum regressou. Mais de mil anos depois de ter sido derrotado pelo arcanjo Migalgos, o demónio voltou para reconquistar Heltvenia. O reino está por um fio. As criaturas das Trevas tornam-se mais fortes e a coragem dos Homens começa a desaparecer. Numa última tentativa de derrotar o demónio Baz’Hadum, Holegar, rei de Heltvenia enviou o seu único filho, o príncipe Heltor, numa demanda com poucas hipóteses de sucesso. O príncipe deve aventurar-se na Ilha Perdida, lugar onde segundo reza a lenda o corpo de Migalgos repousa juntamente com a Espada Flamejante, a única arma capaz de derrotar o demónio.
O caminho vai ser árduo pois os perigos espreitam em todo o lado e o inimigo alargou o alcance dos seus tentáculos até à Ilha Perdida.
Opinião: A Espada Flamejante traz-nos a história de um reino próspero que rapidamente se vê ameaçado pelas forças do mal que regressam de forma aterradora e cuja esperança de salvação é depositada num pequeno herdeiro que ainda não imagina o papel que terá de desempenhar. Heltor, o príncipe, na sua busca pela Espada Flamejante, a única capaz de destruir o demónio, vai encontrando companheiros e com a sua ajuda vai ultrapassando os diversos obstáculos que vão aparecendo.
É um livro simples, engraçado e com bastante particularidades ao nível da caracterização dos diversos seres que habitam este mundo, desde elfos, orcs, ogres, pequenões, vermes entre outros. Gostei particularmente dos pequenões, cativam bastante o leitor e enquadram-se bastante bem com o personagem principal.
A escrita de David Costa é bastante simples e fluída, lê-se bastante bem e consegue até prender o leitor. Sendo um livro de fantasia, acho que apesar de qualquer adulto poder lê-lo que se encontra mais dentro do género jovem/adulto, mais para o jovem, tendo em conta as características do herói. Não acho que seja uma obra que venha trazer algo de muito novo ao fantástico que já temos lendo este primeiro livro, embora seja uma leitura muito divertida. Fico à espera do próximo.
Obrigado pela opinião positiva e que só me motiva para continuar, apesar da falta de tempo:(
Em Setembro entro de férias, a ver se consigo enviar-te a entrevista.