Leitura Concluída |
No calor das febres que incendeiam a
Lisboa do século XIX, Joana, uma burguesa jovem e demasiado inteligente
para o seu próprio bem, vê o destino traçado num trato comercial entre o
pai e o patriarca de uma família nobre e sem meios.
Contrariada, Joana percorre os quilómetros até à nova casa, preparando-se para um futuro de obediências e nenhuma esperança.
Mas Santiago, o noivo, é em tudo diferente do que esperava. Pouco
convencional, vivido e, acima de tudo, livre, depressa desarma Joana,
com promessas de igualdade, respeito e até amor.
Numa atmosfera de sedução incontida e de aventuras quase fatais,
desenham-se os alicerces de um amor imprevisto… Mas será Joana capaz de
confiar neste companheiro inesperado e entregar-se à liberdade com que
sempre sonhou? Ou esconderá o encanto de Santiago um perigo ainda maior?
As estórias são conhecidas de todos:
sapatinhos de cristal, maçãs envenenadas, príncipes encantados e lobos
maus; e todos sabem que, no fim, os que mereciam viveram felizes para
sempre. Então porque é que isso não aconteceu? Para responder a esta
pergunta, Borralheiro, acompanhado por quatro outras figuras do
imaginário popular europeu — a imprevisível Capuchinho, o misterioso
Aprendiz, a atormentada Vasilisa e o perigoso Burra —, embarca numa
inesquecível aventura em O Perraultimato, o primeiro volume da distopia
folclórica Felizes Viveram Uma Vez.
Honestamente, gostei mais de “Crónicas de Allaryia”, contudo, tendo em conta que é uma obra introdutória de uma saga que se adivinha muito extensa (tendo em conta o tamanho do livro e o facto da Presença se ter dado ao trabalho de criar uma colecção de propósito) não rejeito a possibilidade de melhorar.
Para o resto da opinião:
http://www.goodreads.com/review/show/325704770
Estou a ver que o que dizias sobre o odiar ou amar este livro pode não ser de todo assim.
Eu comecei hoje, vamos ver 🙂
Verdade, estava errado. Por acaso foi uma das coisas que me surpreendeu. Nunca esperei que fosse mediano…