D. Pedro, o Rei – Imperador
Javier Moro
520 páginas
PVP: 22,90€
Disponível a 20 de Setembro
Com a beleza exuberante dos trópicos como pano de fundo, Javier Moro narra, com paixão pelo pormenor, a prodigiosa epopeia do nascimento do maior país da América do Sul, com a visão histórica que nos oferece um imperador humano que defende os seus ideais e não o déspota como em geral os livros de História o costumavam conotar.
LIVRO
Nesta biografia romanceada sobre Pedro I do Brasil, podemos ler que aquele imperador capaz de cavalgar durante sessenta quilómetros sem desmontar do cavalo, de estar um dia inteiro sem comer, de navegar oceanos de inimigos e de fascinar mulheres inesquecíveis, tinha uma enorme sensibilidade que se manifestava no seu amor incondicional pelas crianças.
Apesar de uma esmerada educação e de grande inteligência, a personalidade de D. Pedro I era excessiva e contraditória, as mulheres foram a sua salvação e a sua perdição. Teve vários filhos e muitos ilegítimos: do casamento com a primeira mulher, a virtuosa Leopoldina de Áustria que o levou ao apogeu teve sete filhos, e cinco com a amante, a ardente Domitila de Castro, que o arrastou para a decadência.
Era um liberal entre os absolutistas, um promíscuo entre os monogâmicos, um hiperactivo e um bipolar, que ora era Jekyll para a seguir se transformar em Hyde. Dono de uma personalidade escandalosa, D. Pedro I tinha como único objectivo ‘beber a vida em grandes goles, num copo maior que a própria grandeza.
Quando o imenso Brasil se tornou pequeno e o poder deixou de lhe interessar, pôs a sua vida em risco por aquilo que acreditava ser justo. E alcançou a glória.
AUTOR
Javier Moro (Madrid, 1955) colaborou desde muito jovem em meios de informação nacionais e estrangeiros. Trabalhou como investigador em diversos livros de Dominique Lapierre, seu tio, e Larry Collins.
Co-produtor e guionista dos filmes Valentina e Crónica del alba, ambos baseados na obra de Ramón J. Sender, esteve seis anos nos Estados Unidos da América a desenvolver projectos de cinema e televisão, onde colaborou com realizadores como Ridley Scott.
É autor de Senderos de Libertad, El Pie de Jaipur, Las Montañas de Buda, Era Medianoche en Bhopal, em colaboração com Dominique Lapierre, Paixão Indiana e O Sari Vermelho.
O QUE DIZ JAVIER MORO NA IMPRENSA ESPANHOLA
“É uma pena e uma vergonha que em Espanha não se saiba quase nada sobre Portugal, e que em cada país latino-americano se saiba muito pouco da história de cada um. Não nos conhecemos, quando ao fim e ao cabo, e como dizia Saramago, somos todos hispânicos»
– La Razón
«Como é que um país tão pequeno como Portugal conseguiu manter uma colónia tão grande, unida e homogénea? Porque um dia o rei de Portugal, D. João VI, decidiu mudar-se para as colónias com a sua corte, e com mais dez por cento da população portuguesa. É um feito único na história e, graças a isso, o Brasil é hoje o que é. Se a corte espanhola se tivesse mudado para a América, como fez a portuguesa, a unidade hispano-americana hoje seria um feito e uma realidade.»
– La Razón
«Às vezes penso que as histórias me escolhem a mim. Antes de escrever este livro, vieram ter comigo dois velhos amigos que me disseram: «esta história tens de a escrever tu, porque não está escrita como tu a escreverias, como uma grande epopeia humana…»
– EL País
«Depois de escrever dois livros sobre mulheres (Uma Paixão Indiana e O Sari Vermelho) queria aproximar-me de um personagem masculino e consegui um ‘macho alfa’. É uma mistura de D. Quixote com D. Juan. E todos os outros personagens também são deslumbrantes. Se os tivesse inventado para um romance ninguém teria acreditado em mim.»
– ABC
«D. Pedro I não era uma Borbón típico. Foi um rei insultado e glorificado, conforme as épocas. Às vezes, vemo-lo como um chefe militar vitorioso, o homem que proclamou a independência do Brasil, e outras como um arruaceiro, um bêbado e um mulherengo. Eu procurei humanizá-lo, expondo as suas contradições. Ele não foi educado para reinar, porque esse era o papel para o seu irmão mais velho. Ele aprendeu a ferrar cavalos antes de saber ler. Namoradeiro, rebelou-se contra o que o seu pai lhe disse um dia: «Podes amar como um homem, mas deves casar-te como um príncipe.»
– La Vanguardia