Assim começa o novo romance assombroso de Anne Rice, um thriller sobre anjos e assassinos, que nos conduz novamente aos mundos obscuros e perigosos de tempos passados. Anne Rice leva-nos para outros domínios, desta vez para o mundo de Roma no século XV, uma cidade de cúpulas e jardins suspensos, torres altas e cruzes por debaixo de nuvens sempre em mudança; colinas familiares e pinheiros altos… de Miguel Ângelo e Rafael, da Sagrada Inquisição e de Leão X, segundo filho de um Medici, dissertando sobre o trono papal…
E nesta época, neste século, Toby O’Dare, antigo assassino por ordem do governo, é convocado pelo anjo Malquias para resolver um terrível crime de envenenamento e para procurar a verdade sobre a aparição de um espírito irrequieto — um diabólico dybbuk. O’Dare em breve se vê envolvido no seio de conspirações negras e contra-conspirações, rodeadas por uma ameaça sombria e ainda mais perigosa, porque o véu do terror eclesiástico a cobre.
Enquanto embarca numa viagem de expiação, O’Dare é ligado ao seu próprio passado, com assuntos claros e obscuros, ferozes e ternos, com a promessa de salvação, e com uma visão mais profunda e rica do amor.
No coração da Floresta Sombria, Aesa, rainha do povo vândalo e mestra da Arte Obscura, engendra um plano para se apoderar das sete pedras mágicas da Feiticeira Aranwen. Entretanto, na Ilha dos Sonhos, Catelyn e Throst, o Guerreiro-Lobo, preparam as suas filhas Edwina, Thora e Freya para assumirem os seus próprios destinos. Edwina, a primogénita, aceita tornar-se Guardiã da Lágrima do Sol e aguarda o chamamento da Pedra do Tempo. Do outro lado do mundo, Sigarr, irmão de Aesa, treina Edwin para tentar concretizar a profecia que dita que o filho varão do Rei da Lua e da Rainha do Sol terá o poder de fundir a Arte Obscura e a Arte Luminosa para atingir o conhecimento absoluto. Alcançará ele o seu propósito ou ainda haverá esperança de libertar a Lágrima da Lua?