As origens pagãs da Páscoa, a Deusa céltica Eostre e a tradição do coelho e dos ovos
«As bases pagãs do Cristianismo tornam-se bastante óbvias no Alban Eilir, o Equinócio da Primavera.
Aqui a lebre é o tradicional “Coelhinho da Páscoa” – em inglês a palavra “Easter” deriva da deusa saxónica Eostre, para quem a lebre era sagrada.
As lebres dormem ao ar livre em “camas” que se assemelham extraordinariamente aos ninhos dos galispos e, na Primavera, quando estes ninhos estão cheios de ovos, parecem ter sido
as lebres a fazê-los aparecer como que por magia – eles tornam-se as dádivas da Lebre Sagrada.
Enquanto Deusa, a lebre trouxe nova vida – renascimento – no Equinócio.
A versão cristianizada deu lugar à calendarização da Páscoa pelas fases da lua, altura em que aparecem os “coelhinhos” e os ovos pintados ou de chocolate, marcando o momento da ressurreição de Cristo.»
Philip & Stephanie Carr-Gomm in “O Oráculo Animal dos Druidas” (www.zefiro.pt)