“Como é que te vou ouvir se és mudo? Não te preocupes; cá me arranjo. Aprendi a ouvir as palavras que não se dizem; e a ler as que se formam na cabeça e juramos não pronunciar. Imagina simplesmente que falas, e eu ouvir-te-ei. Pensa que falas, e falarás. Confias em mim?”
Afonso Cruz, Para onde vão os guarda-chuvas