Opinião: Corrida Perversa (Lizzy & Diesel #2) de Janet Evanovich

Corrida Perversa (Lizzy & Diesel #2)

Janet Evanovich

Editora: TOPSELLER

Sinopse: « A vida pacata de Lizzy Tucker está prestes a ser virada do avesso, quando Diesel, o seu espetacular e maravilhoso parceiro nas investigações do sobrenatural,  a desafia para salvar o mundo. Uma vez mais.Depois de terem encontrado a Pedra da Gula, a chef de pastelaria e o mais sexy caçador de recompensas do oculto de Boston continuam à procura das restantes seis pedras Saligia que, segundo as lendas, detêm o poder de cada um dos sete pecados mortais.

Quando Gilbert Reedy, professor da Universidade de Harvard, é misteriosamente assassinado e atirado da varanda do 4.º andar da sua casa, pistas ligam o homicídio a Wulf Grimoire, uma figura do lado negro com quem Lizzy e Diesel já se haviam cruzado. Wulf está determinado em reunir as sete pedras para, com o seu poder, dominar o mundo, e desconfia-se precisamente que Reedy foi morto às suas ordens por estar a investigar a Pedra da Luxúria.

Seguindo as pistas que constam de um críptico livro de sonetos do séc. XIX, Lizzy e Diesel partem à descoberta da Pedra, que se pensa estar investida do poder da luxúria, deixando atrás de si um rasto de sepulturas profanadas, distúrbios da ordem pública e o caos generalizado.»

Opinião: Lizzy e Diesel são duas personagens completamente carismáticas. É impossível lermos estes livros sem nos rirmos imenso com eles, sem nos rendermos às suas personalidades tão próprias. Janet Evanovich tem-nos habituado a livros de acção com um sentido de humor peculiar que nos entretem de forma muito divertida ao longo das páginas.

Em Corrida Perversa temos mais um capítulo na procura pelas Pedras. Se no volume anterior, Gula Perversa, a Pedra da Gula deu trabalho a encontrar, no presente livro tudo se torna mais complicado ainda. São enigmas atrás de enigmas, diferentes caminhos para chegar ao mesmo resultado e o nível de agressividade, roçando um tom macabro cómico, aumenta. O segredo, ao que parece, está em acreditar no verdadeiro amor. Mas quem é que, hoje em dia, tem realmente essa inocência? 

A forma como a autora compassa o ritmo dos acontecimentos e o rumo que vai dando ao enredo, mantêm o leitor atento e com curiosidade em prosseguir com a leitura. As personagens já com os seus comportamentos habituais, como o caso da Lizzy e do Diesel estarem constantemente a tentar resistir à estrondosa atracção que sentem um pelo outro, ou até a forma como Wulf a vai tentando seduzir, a loucura do seu empregado que pensa ser um cavaleiro medieval, etc., formam uma combinação de boa disposição obrigatória. Com a Pedra da Luxúria a aumentar todo o desejo e tensão sexual, o resultado só pode dar asneira.

Uma excelente leitura de fim-de-semana, fins de tarde descontraídos ou até quando se anda demasiado stressado e/ou chateado. Haverá sempre uma atitude do macaco (mais propriamente um dedo) ou uma surpresa do gato de Lizzy, para nos fazer soltar uma valente gargalhada. Esta autora é das minhas de eleição para quando quero algo que me alivie o mau feitio ou pura e simplesmente que me faça rir. Vou continuar à espera dos próximos!

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    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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