“Somos poetas em qualquer lugar,
A qualquer hora.
Numa estação de comboios,
Sentados a uma secretária,
Até num café ou apenas no meio da rua.
Esquadrinhamos a nossa mente,
O nosso íntimo.
Fazemos brotar versos que buscam encontrar algo
Que nem nós sabemos se queremos realmente descobrir.
Ah! Que alegria!
Quando temos papel e caneta à mão para depositarmos todo esse turbilhão de emoções.
Que agonia!
Aquela que se apodera de nós quando não temos como exorcizar os pensamentos.
É a dança do poeta em torno da sua alma,
A música que habita na ponta da caneta,
Assim que as letras tomam a forma de palavras
E as palavras a forma de sentido.
É a dança do poeta que se descobre!”
Morrighan 10/12/2013 – 9h44