“Corpo nu. Frio. No chão. A tua ausência. Como um manto gelado que me prega ao chão. Vejo-te. Consumo-te. Consumo-me. Perco a alma pelo caminho. Não te encontro. Perdi-te. Perdi-me. Mas sei que há mais. Neste abandono. Neste eu que te deseja. Mas não te quer. Que reclama pela liberdade desassossegada do coração que sente sem pedir autorização. Levanto-me. Enfrento-te. Aqueço. Visto-me. De força. De ambição. De todos os nadas que formam substância. Qual pele que nunca foste. Passo por ti. Não olho para trás. Sorrio. O horizonte nunca me pareceu um destino tão belo.”
Morrighan