Vou de férias e…! [Diário de Bordo III] MÚSICA!

Sabiam que o meu cabelo parece o do Sangoku em Super-Guerreiro? Cortei o cabelo na Quinta-feira, novamente, e está de tal maneira armado em rebelde que basta a água do mar para o tornar numa força da natureza. Não há pente que o alise ou escova que resista.

Música! Hoje, quero falar-vos de bandas e músicos que não me saem da cabeça. Desde que me conheço como gente que nunca senti a música portuguesa a proliferar tanto como nos dias de hoje. São bandas jovens a surgirem cheias de qualidade, bandas mais antigas que retomam a sua actividade e os que se têm mantido activos nos últimos anos também não cessam de trazer trabalhos novos, muitas das vezes com sonoridades diferentes.

Desde que comecei a entrevistar músicos, que tenho conhecido imensos projectos novos e me tenho deliciado com muitos deles. Alguns exemplos rápidos, com todo o respeito pelos restantes são:

  • For Pete Sake
  • First Breath After Coma
  • Les Crazy Coconuts
  • Backwater and the Screaming Fantasy
  • Quarto Fantasma
  • Mr. Herbert Quain
  • Sensible Soccers
  • RA
  • JUBA
  • Sequin
  • Lotus Fever
  • D’Alva
  • Moullinex
  • Yesterday
  • Capitão Fausto
  • Bruno Pernadas
  •  Bella Mafia
  •  Time for T
  •  Hot Air Balloon

E podia continuar aqui eternamente.

Por outro lado, temos outras que são como o vinho do Porto, quanto mais tempo permanecem no universo musical, mais requintados ficam:

  • Dead Combo
  • Linda Martini
  • Paus
  • Primitive Reason
  • You Can’t Win, Charlie Brown
  • Noiserv
  • Filho da Mãe
  • The Legendary Tigerman
  • Peixe:Avião
  • Norton

E também podia ficar aqui séculos.

Acho que, acima de tudo, é importante que o público português acompanhe esta explosão de diversidade e qualidade que está a acontecer no nosso universo musical. Penso que já chega de irmos a festivais só por causa dos nomes estrangeiros, de só comprarmos discos de grandes nomes internacionais, quando temos tão bom ou melhor por cá. Certamente precisam mais de apoios do que esses. Vivemos num país pequeno, em que não é fácil fazer-se dinheiro com a cultura, mas que também não será assim tão difícil se tanto quem a produz, como quem usufrui dela, estiverem dispostos a complementarem-se e a deixarem os preconceitos de lado.

Em relação às actualizações, por esta altura já a opinião do Sedução nas Highlands deve ter sido publicada e está também aí a sair a entrevista com os peixe:avião.

Já as minhas leituras, quando possíveis, andam ainda com As Raparigas Cintilantes e, já não me lembrava que tinha trazido e-book e por isso não o coloquei na lista de ontem, A Guerra Diurna de Peter V. Brett. A ver se consigo transcrever mais entrevistas, até porque o Samuel Pimenta vai para o Brasil na Quarta-feira e gostava de conseguir programar a publicação da sua entrevista/reportagem para antes dessa data!

Coisa boa foi também na página de Facebook do B Fachada terem citado parte da entrevista que ele me deu no Miradouro de Santa Clara há quase duas semanas!

Uma coisa que não ainda não disse nestes diários de bordo, mas que tenho de deixar registado, é que, estando de férias, não percam a oportunidade de ler Afonso Cruz! Eu sei que o foco de hoje é a música, mas também ele é músico (nos The Soaked Lamb), para além de ser um dos melhores escritores portugueses de todos os tempos – na minha humilde opinião, pelo menos!

Actualização – 3 de Agosto, 13h14: O bom tempo tardou, mas entre danças do Sol com as nuvens, consegui fazer uma bela manhã de praia. Agora de tarde tenho de tratar de assuntos profissionais e se estiverem a ler isto ainda hoje, significa que consegui um acesso à internet para pelo menos poder enviar os mails que preciso!

PS: Sabem o que é que ando a redescobrir que aos anos que não fazia? Os livrinhos de Sudoku! Não ter internet sempre disponível tem destas coisas e, admito, até sabe bastante bem! 

Até ao próximo Diário de Bordo!

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    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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