AS VIBRANTES TERTÚLIAS
Estamos a ser conduzidos até à mecanização do Homem. A distância da emoção e da sensação é cada vez maior. Agimos sob a forma de múltiplos rebanhos com um micro-chip instalado no cérebro. E é bom que demos graças por isso porque ainda não está tudo perdido.
Dizemos que achamos. Dizemos que queremos. Dizemos que podemos. Dizemos que fazemos. Mas não passam de meras coisas ditas nesta ‘Era do Faz de Conta’. Um aperto de mão já não é um ‘passou bem?’ olhos nos olhos e atencioso. Um beijo educado e interessado por com quem nos cruzamos na rua, dá agora lugar a um encosto e simulação de ‘chuáque’. É urgente parar, escutar e dialogar. E, enquanto decorrerem estas três acções, retomemos uma moda de outros tempos: pensar.
As Vibrantes Tertúlias marcam o início de uma jornada do interesse colectivo. O Bom, O Mau e O Vilão, será o local deste crime público. Uma série de encontros em que o colectivo presente terá a oportunidade de estar parado, de pé ou sentado, a escutar conversas que merecem ser expostas, podendo manifestar-se, barafustar ou até mesmo tomar notas e brindar com salvas de palmas. De seguida, uma pequena apresentação musical de músicos portugueses que têm de ser exclamados e, para os resistentes, uns brilhantes minutos dançantes, a cargo de impiedosos seres de muy nobre bom gosto.
A Azul de Tróia tem a incumbência de fazer o que está certo.
Azul de Tróia