[Playlist da Quinzena] 15 a 28 de Fevereiro de 2015 – As Escolhas de Afonso Lima

O Afonso Lima é mais uma daquelas pessoas que, com o tempo, conquistou não só o meu respeito como a minha admiração e amizade. É um pouco tosco de vez em quando (tinha de ser, querido Afonso, desculpa!), mas bom gosto é coisa que não lhe falta e sou da opinião que o seu papel na ZA acaba por influenciar quem com ele trabalha. Foi preciso esperar pelo fim do seu mestrado (parabéns, Afonso!) para termos direito às suas escolhas, mas a espera valeu a pena e não será tempo perdido aquele que despenderem a ouvirem esta playlist. A escolha da foto é só porque ele tem mesmo muito estilo (de vez em quando, pelo menos) e porque foi tirada pelo grande Nuno Capela, que já tem fotografado algumas vezes para o blogue (sim, o mundo é pequenino, pequenino!). Obrigada, Afonso, e também por teres estado no aniversário do blogue, tanto em Lisboa como no Porto! A entrevista está para breve, não desesperem! 

Radiohead – Everything in its right place:

Inquestionavelmente uma das minhas músicas preferidas. Provavelmente um dos melhores inícios de álbum alguma vez feito.  Esta faixa é, para lá de incrivelmente bela, um marco na história da música pois dita o início de uma nova era dos Radiohead. À parte de todas as histórias que se contam sobre a forma como os Radiohead compuseram o Kid A, este é o momento em que os Radiohead passam de um das bandas mais populares do final do século XX  para se tornarem uma das mais incontornáveis referências para a música do século XXI. Todo este álbum vive de uma relação simbiótica entre a música electrónica e o orgânico, levando-nos a questionar se esta distinção faz sequer sentido. Prazer é colocar este disco a tocar e deixar que eles nos leve até ao fim.

Sobre todo o tema Radiohead, recomendo a leitura deste artigo: http://www.nme.com/blogs/nme-blogs/how-radiohead-became-the-beatles-of-the-21st-century

Weval – Somewhere/Something:

Duas faixas, que na verdade são uma, de uma dupla holandesa que ainda pode dar muito que falar. Da forma como o panorama português da música electrónica tem andado, admira-me que ainda não se tenha sondado estes dois para fazer uma paragem por terras lusas. Foi-me dado a conhecer pelo Manuel Bogalheiro (Mr. Herbert Quain) e desde então que faz parte da minha discoteca caseira. Esta é uma faixa que, de acordo com os próprios, baseia-se numa “dança perpétua entre dois acordes” de sintetizadores provocando a dialética entre o conforto da melodia e a tensão da repetição. Mais do que qualquer explicação está é daquelas músicas que é para escutar com todos os sentidos, e que dificilmente conseguimos evitar que ela tome conta de nós.

Já agora, vale a pena conhecer a editora que lançou este EP: http://atomnation.net/

Darkside – The Only Shrine I’ve Seen:

A primeira vez que tive realmente conhecimento de o que fazia Nicolas Jaar foi num concerto ao vivo… concerto com banda completa. Em concerto foi-me possível apreciar aquela relação simbiótica entre o orgânico e electrónico, de que falava há pouco. Nessa altura, também, conheci o, ainda projecto Darkside, que, de certa forma, remetia para uma influência pinkfloydiana (e já vamos voltar a eles porque não há como escapar), fazendo-me, inclusive, recordar o Voyage 34 dos Porcupine Tree – nomeadamente a faixa A1. Nesta playlist decidi incluir a faixa “The Only Shrine I’ve Seen” pois é para mim dos melhores momentos do álbum Psych, e das que mais vive da dialética guitarra/beats, concedendo ao álbum um momento de maior libertação onde apesar de puxar a um balanço onde a síncope se torna desejável.

Porcupine tree – Voyage 34 (Phase I):

A dialéctica do kick 4/4 com uma guitarra dinâmica que encontramos na base do estilo de composição dos Darkside, é também a base da primeira fase do Voyage 34 dos Porcupine Tree. Tona-se aqui mais perceptível a influência de Pink Floyd neste tipo de construção. Mas ao longo do álbum vão mais além, demonstrando uma capacidade de nos  fazer viajar entre a fronteira do abstracto e do concreto, como se esse limite não existisse. Este álbum acaba por estabelecer também um equilíbrio entre a manipulação de efeitos, a introdução de elementos de música electrónica e os elementos das bandas rock, como a guitarra. De facto, o constante kick, os samples vocais, os arpegios sequenciados e as camadas de ambientes que se vão sobrepondo fazem-nos questionar até certo momento da música se estamos a ouvir efectivamente uma banda. Mas sim, e das melhores.

Valentin Stip – Aletheia:

Ainda na música electrónica, o ano de 2014 permitiu-me descobrir Valentin Stip, um dos companheiros de casa do Nicolas Jaar, e que proporcionou um dos melhores álbuns do ano. Sight foi um álbum que me ganhou desde a primeira escuta, por ser tão simplesmente bom. A formação clássica em piano de Valentin Stip sobressai em vários momentos do álbum proporcionando um suporte melódico das várias faixas, que vivem, essencialmente de uma aura abstracta. Nesta faixa, em específico, esse jogo de desequilíbrios e equilíbrios entre abstracto e concreto revela-se ainda mais predominante remetendo-nos constantemente para uma distorção da relação do espaço e tempo: Ora o piano nos leva para o conforto do sofá, ora a voz nos remete para o calor sufocante do deserto; ao mesmo tempo criando memórias de momentos diferentes, de tempos que nem sabemos se estão no passado ou na imaginação.

Talvez valha a pena ouvir o próprio a falar sobre isto: https://www.youtube.com/watch?v=KofS9Zv4g04 | Noutro ponto, e porque aqui também podemos falar de literatura (e porque não um pouco de filosofia), penso que seria interessante averiguar sobre o significado da palavra Aletheia, pelo menos da forma como o filósofo alemão Heidegger a repescou para o século XX.

Beethoven – Sonata ao Luar (Sonata para piano n.º 14, Op. 27 n.º 2) por Valentina Lisitsa

Seguindo o tema Piano, é para mim automático pensar em obras clássicas. A sonata  “quasi una fantasia”, como o próprio Beethoven a chamou, é das peças mais conhecidas do compositor e uma das melhores alguma vez escritas para piano. Dos 3 movimentos destaco o primeiro pela melancolia implícita, e tensão criada pelos acordes que transitam de uns para os outros subtilmente, e o último movimento pelos rápidos e constante arpégios que o compõe, que para serem tocados precisam de um interprete extremamente competente. Ou isso, ou computadores. sqn.

Mozart – Sinfonia nº 40 em Sol menor

Seguindo a pista dos clássicos, e retomando o dialogo entre a melancolia e a tempestade, decidi introduzir nesta playlist uma das mais incríveis sinfornias de Mozart. Mudanças rítmicas e oscilação entre a tensão extrema e a calma e conforto, caracterizam esta sinfonia nº40; De um momento para o outro somos transportados de sentimento em sentimento como se nem nossa fosse a capacidade de sentir. É uma sinfonia que nos agarra na alma usando de um dialogo constante, ou talvez debate mesmo, entre cordas e sopros, para fazer dela tudo quanto quiser; Mais do que proporcionar sensações, esta peça impõe.

Silverchair – Emotion sickness

Sendo impossível retomar qualquer qualquer playlist dos clássicos para os tempos mais actuais, sem que seja de forma tosca, esta passagem é assim assumidamente. Ali no final dos anos 90, inicios do sec. XXI uma série de bandas achou que ia conseguir fazer um bom equilíbrio (e modernizado) entre a orquestração clássica e o rock ou o metal… Pelo menos tentaram… Considerações negativas à parte, Silverchair era uma das bandas que eu gostava de ouvir naquela altura. Quando ouvi pela primeira vez o album Neon Ballroom, este início conseguiu provocar-me alguma coisa, fazendo-me relembrar o quanto eu ainda gostava dos clássicos, e não só de guitarras sujas. Ainda hoje a ouvir, talvez o resto do album já não me diga muito, mas esta faixa continua a puxar por mim.

Tool – Lateralus

Se a memória não me engana recordo-me de que o Daniel Johns, vocalista dos Silverchair, aparecia com uma t-shirt dos Tool no vídeoclip da Tomorrow. Serve esta passassem e esta faixa apenas para dizer que continuamos à espera que o Maynard se canse de fazer vinho e volte a dedicar-se um pouco mais à música. Espero que seja em 2015 que os Tool voltam para mostrar o quanto não há tempo nem espaço que os delimite. Entretanto podemos escutar uma das melhores peças mais incríveis do quarteto. Lateralus é uma faixa que se pretende evolutiva em si mesmo. É uma música, tal como grande parte das de Tool, rica pormenores de composição; com 3 andamentos demarcadamente diferentes fazendo relembrar a estrutura das sinfonias clássicas, ou sonata (exposição, desenvolvimento recapitulação), o 3º andamento é um momento envolvente de de dinâmica tempestuosa que vive da constante repetição e da dinâmica de bateria. Um dos pormenores de puro capricho (simplesmente porque pode) introduzidos nesta secção é o Gongo tocado pelo baterista Danny Carey, salvo erro, no final do 10º compasso. Não que seja necessário ou incrívelmente arrebatador. Mas, quando se pode, porque não?

David Bowie – Bring me the Disco King (Danny Lohner rework)

Enquanto produz uns vinhos vai-nos valendo o estúdio caseiro de Maynard de onde tem saído tudo aquilo que pretende expressar mas que não cabe em lado nenhum, projecto ao qual decidiu chamar Puscifer, e onde “não se levar demasiado a sério” parece ser mote. Para lá desse projecto-que-não-é-projecto, volta e meia dá uma mão em bandas sonoras. Foi e uma dessas incursões ao estúdio com o companheiro de guerra Danny Lohner (Renholder) saiu este rework da música do Bowie, que se traduz numa das mais poderosas e intensas versões alguma vez feitas. Segundo consta nas internets juntaram-se a eles para esta vesão John Fruciante, Josh Freese e bela Milla Jovovich. Dificilmente Lohner ganharia o prémio da melhor re-interpretação de uma música alheia (uma vez que teriam pela frente O-homem-que-vestia-de-preto a interpretar a Hurt dos NIN) mas recebe menção honrosa inquestionavelmente pela forma como explora a dinâmica dos vocais originais do Bowie para construir uma nova envolvente.

Opeth – Closure

Ainda na explorando a tendência melancólica, vem-me à cabeça o Damnation dos Opeth. A canção closure tem uma das mais arrebatadoras e visuais transições na música. O momento em que o Mikael Åkerfeldt canta “In the raise of the sun I am longing for the darkness” remete-nos para um qualquer momento de isolamento, de um jeito quase ritualistico, que é alimentado o crescendo do andamento final com ritmos tribais, de tal forma preciso e envolvente que é capaz de fazer inveja a qualquer ícone da produção do cenas tribais e neo-indianas.

Mr. Bungle – Retrovertigo

Por falar em canções melancólicas, Retrovertigo é a canção melancólica que não o é. E o conceito pós-irónico assenta-lhe tão bem… Mr. Bungle são daquelas bandas que não tem classificação possível, contudo são extremamente incríveis em tudo aquilo que lhes apetece experimentar. Aqui, Patton não canta em italiano mas tem a postura de um crooner latino que também faz beatbox. Patton tem um instrumento poderosíssimo nas cordas vocais, sabe-o, e explora-o como ninguém, nesta faixa, de cariz quase pop, em que o contraponto ou contracanto vocal, que leva à segunda voz no refrão, ora serve para nos remeter para a para o dito ambiente pop, em que “tudo está bem”, ora relembra-nos na dissonância provocada pela demência da procura incessante da verdade que, por vezes, também é ruinosa.

Faith No More – Motherfucker

2015 promete ser um ano repleto de boas entregas ao público, e os Faith No More já mostraram em 2014 que voltam com a garra e irreverência que sempre os caracterizou sem, contudo, soarem datado. O single Motherfucker é tão somente e genialmente afirmativo. Sabemos que estamos perante monstros da música quando os vemos em palco à nossa frente, sabemos que estamos perante músicos que simplesmente são músicos (sem merdas) quando lançam temas como este (também sem merdas).

Mark Ronson – “A La Modeliste” (RE:GENERATION project)

Por falar em regressos prometidos em 2015, Mark Ronson, o produtor dos hits da Amy Winehouse, já revelou um pouco do “funk-you-up” que aí vem, que nos remete para o ambiente festivo revivalista da pop-funk. Contudo, não é do que aí vem que quero falar, mas da música A la Modeliste, produzida pelo Mark Ronson que conta com a participação de Erykah Badu, Trombone Shorty, Mos Def, Ziggy Modeliste, e os The Dap Kings, no âmbito do projecto Re:generation – esse projecto que conseguiu por os The Doors a produzir música 40 anos depois… mas também conseguiu que o Skrillex abrilhantasse esse regresso -. Mas voltando à la modeliste, a frase da secção de sopros no regrão é suficiente para justificar a escolha desta música. Contagiante e, mais do que ficar no ouvido, entranha-se no corpo.

BADBADNOTGOOD – A Limit to your love

Também em 2015 os BBNG prometem voltar para mais umas jams, com rasgos de jazz, que têm sobretudo a capacidade de nos fazer viajar, e transportar para outra realidade, um tanto ou quanto surreal, onde as notas são pintadas à mão. Mestres de reinterpretação, escolhem músicas que, apesar da genuínidade da sua interpretação, nos relembram, em determinados momentos, versões anteriores. Por isso  podia ter escolhido qualquer uma das faixas, dos álbuns – na verdade estive para escolher a “fall in love” para poder falar do Flying Lotus e um pouco de hiphop – mas escolhi  “A limit to your love”, música de Feist celebrizada pela interpretação arrebatadora de James Blake. É partindo desta versão quase suspensiva da música, que o BBNG propõe uma abordagem mais aberta, mais dinâmica, que puxa ao balanço do corpo a que a jam com rasgos de jazz e hiphop assim obriga.

Massive Attack – Saturnday Comes Slow

Porque não podia deixar passar a oportunidade para tocar um pouco no trip hop de Bristol, relembro que correm rumores de que os Massive Attack poderão estar a preparar um novo álbum com a colaboração de Tricky. Do último álbum, Heligoland, seria mais fácil retirar o single Paradise Circus, uma das músicas que mais gosto neste álbum acaba por ser a que tem a estrutura mais similar a uma canção e conta com a participação do Damon Albarn dos Blur e Gorillaz (estes últimos que também já prometem regresso para breve). A maturidade da voz do Damon Albarn confere a esta música um cariz melancólico que suaviza a tensão demarcada pelo ambiente sombrio das ruas Bristol que tipicamente caracteriza as músicas dos Massive Attack.

Adicionalmente ou alternativamente recomendo este video: https://www.youtube.com/watch?v=rGS5o4KoOCk

Damon Albarn – Lonely Press Play

Que Damon Albarn é um músico sem igual, já há muito tempo que sabíamos. O álbum Everyday Robots confirma isso e ainda dá mais pistas quanto à capacidade criativa, e relevância artística, do frontman dos Blur (relembrar o projecto African Express em que se encontra envolvido) . Sem querer alongar muito em justificações ou análises a música, escolhi esta canção em parte porque representa o álbum Everyday Robots e porque, por si só, é capaz de expressar um sentimento muito comum que existe sobre a música. Adicionalmente, uma das coisas que mais me cativa nesta faixa é a forma como combina uma secção ritmica quase arritmica e a suavidade do piano e voz.

Sobre o African express: Vejam a performance interactiva do projecto para o Tate Modern sobre a clássica peça “In C” do Terry Rilley http://www.thespace.org/artwork/view/incmali

You Can’t Win, Charlie Brown – Be My World

Por alguma razão, a minha memória associa a Lonely Press Play à Be My World dos You Can’t Win Charlie Brown. Creio que para lá do encontro temporal ao nível de divulgação as componentes que me fazem gostar tanto da Lonely Press Play acabam, de certa forma, por estar presentes nesta música também. Contudo, penso que faz uma boa continuidade nesta playlist, até porque retoma a aquela quase-timidez arritmada, desenvolvendo-se num crescendo cada vez mais melódico e balançado que lhe proporciona uma confiança não prepotente para a exposição do pedido presente no próprio título.

Trentemoller – Miss You

Por alguma razão que não sei explicar bem pareceu-me que esta faixa poderia fazer sentido no seguimento. De qualquer forma, Trentemoller era um dos concertos que mais queria ver o ano passado, vi e fez-me reflectir, também, na questão que mais tem estado presente nesta playlist, que é a da conjugação entre a música eletrónica e as componentes orgânicas. Trentemoller apresenta-se actualmente ao vivo com banda, um músico com uma larga carreira na música electrónica tem vindo a aventurar no formato banda. Apesar de ter sido interessante de ver como funciona este caminho, nada de novo, mas é interessante porque acaba por revelar que bandas como NIN, Massive Attack e mesmo Portished, ainda podem ser tão actuais. Contudo momento alto do concerto continua a ser esta faixa “miss you” onde a interpretou sozinho tal qual ela pede.

Autechre – Rae

A melodia constante na faixa anterior, fornece uma certa continuidade melódica (e na minha interpretação até temática) para uma das minhas preferidas de Autechre. Rae é uma faixa que vive não do equilíbrio mas da ausência dele. Quase como se de uma viagem se tratasse, com o destino em algo muito desejado (quase que me arriscaria a afirmar a influência literária de Richard Bach), que é conduzida pela ânsia que a melodia transmite, sempre apontando para a frente, e é acompanhada pelo ritmo maquinal, ora sincopado ora contratempado, que impõe velocidade à viagem, ora mais, ora menos. Quase sempre em esforço, quase sempre caótico, sempre belo.

Equations – Echoing Green

A referência à beleza do caos é também tema no novo single dos Equations. Era um dos álbuns que eu mais aguardava para 2015, e já cá canta. Começaram ainda muito miúdos a brincar às bandas, e a querer aplicar fórmulas matemáticas na composição, entretanto, cresceram e cresceram bem. Ainda em meados de 2014 tive a oportunidade de ouvir um pouco daquilo que viria a ser o recém lançado Hightower: A fórmula inicial dos Equations tinha derivado naquilo que prometia ser uma viagem, e que bem que vale a pena comprar o bilhete para esta viagem. A melhor metáfora que tenho para este disco é que é como aquela mulher bonita, sem exageros nos arranjos (creio que até gostaria de ver com menos arranjos), que tem a capacidade de nos fazer apaixonar por fazer fluir a conversa com muito conteúdo – não por abordar por temas profundamente desafiantes, mas por nos tocar em temas que nos são confortáveis e familiares, fluindo num constante deja vu. Echoing Green é uma das faixas centrais do disco, e que proporciona, possivelmente o momento mais introspectivo desta viagem. Uma viagem, que se impõe que não se fique por aqui.

Pink Floyd – Echoes

Por falar em ecos, volto por fim, como prometido, volto aos Pink Floyd para deixa a tocar umas das mais inspiradoras músicas construídas no século passado. Sem mais, e porque não precisa de mais nenhuma introdução, sentem-se no chão e deixem-se viajar.

//

Bem… Isto foi o que me foi saindo, e acho que se recomeçasse a fazer ia sair algo completamente diferente. Apesar de não ter a intenção de parecer pretensioso, acho que já a premissa de me por a comentar música para justifica a escolha revela pretensão suficiente. Optei por não incluir nada do catálogo da ZA nem muita coisa de produção nacional, pois a Sofia já faz um trabalho bom o suficiente para divulgação destes. 🙂

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    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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