Submissão
Michel Houllebecq
Alfaguara
ISBN 978 989 8775 27 6
264 páginas
15,4×24,8/
PVP c/IVA 18,90€
2ª Edição em apenas 5 dias; 450 mil exemplares vendidos em França
Apenas cinco dias após a chegada de SUBMISSÃO, de Michel Houellebecq, às livrarias portuguesas, o Penguin Random House Grupo Editorial anuncia já a segunda edição do romance, que tem causado polémica desde a sua publicação em França, no dia 7 de Janeiro. Desde então, SUBMISSÃO já vendeu 450 mil exemplares só em França.
A apresentação do livro, no passado dia 1 de Abril, no Cinema Monumental, contou com um debate no qual participaram os jornalistas Clara Ferreira Alves, José Manuel Fernandes e Pedro Mexia, conduzido por António Costa, da Leopardo Filmes, e ao qual se seguiu a exibição de O Rapto de Michel Houellebecq e Experiência de Quase-Morte.
O novo romance de Michel Houllebecq, SUBMISSÃO, leva-nos a um futuro próximo, 2022, onde o cenário político das eleições presidenciais francesas entre dois concorrentes improváveis – Mohammed Ben Abbes, candidato da Fraternidade Muçulmana; e Marine Le Penn, líder do partido de extrema-direita – serve de pano de fundo à história de um professor de literatura, 44 anos, com problemas de álcool e no campo sexual, que acaba por converter-se à nova ordem vigente, o islamismo, partido vencedor das eleições.
LIVRO
Uma fábula política e moral surpreendente, Submissão é o romance mais visionário e simultaneamente mais realista de Michel Houellebecq. Paris, 2022: François, investigador universitário, cumpre desapaixonadamente o ofício do ensino enquanto leva uma vida calma e impermeável a grandes dramas, uma rotina de quarentão apenas ocasionalmente inflamada pelos relacionamentos passageiros com mulheres cada vez mais jovens. É também com indiferença que vai acompanhando os acontecimentos políticos do seu país. Às portas das eleições presidenciais, França está dividida. O recém-criado partido da Fraternidade Muçulmana conquista cada vez mais simpatizantes, graças ao seu carismático líder, numa disputa directa com a Frente Nacional. O país obcecado por reality shows e celebridades acorda por fim e toma de assalto as ruas de Paris: somam-se os tumultos, os carros incendiados, as mesas de voto destruídas. Afastado da universidade pela nova direcção, deprimido, François retira-se no campo, onde espera deixar de sentir as ondas de choque da capital. Regressa a Paris poucos dias depois do desfecho eleitoral e encontra um país que já não reconhece. É tempo de questionar-se sobre se deve e pode submeter-se à nova ordem. “Submissão” convida a uma reflexão sobre o convívio e conflito entre culturas e religiões, sobre a relação entre Ocidente e Oriente, sobre a relação entre cidadãos e instituições. Um romance que, como é habitual na obra do autor, adianta-se ao seu tempo e coloca questões prementes, hoje mais relevantes do que nunca. Michel Houellebecq confirma-se nestas páginas como um pensador temerário, capaz de detectar as grandes tensões do nosso tempo, interpretando-as com lúcida ironia.
AUTOR
Michel Houellebecq, nascido a 26 de fevereiro de 1958 na ilha de Reunião, é o enfant terrible da literatura francesa actual. Odiado e amado, os seus livros abordam sempre temas na moda e são altamente polémicos, porque ele tem sempre um ponto de vista iconoclasta sobre os problemas. Tem vários livros editados em Portugal e é um dos romancistas franceses contemporâneos mais traduzidos no mundo. O Prémio Goncourt, o mais prestigioso prémio literário francês, foi-lhe atribuído em 2010 pelo romance O mapa e o território.