DIVULGAÇÃO
No vogue interstelar, temos astro em ascensão, Ghetthoven de seu nome, encara a música como religião.
Carnal, lascivo, tem a seu lado luxúria e sensualidade ofegante no single de estreia “By My Side”, produzido por BPTSM e com vídeo realizado por André Tentúgal e Vasco Mendes.
É agora em Maio que Ghetthoven nos apresenta o seu primeiro grupo de canções em formato EP. “My Sadistic World” é uma ode ao real afundado na faceta completa e individual de Igor Ribeiro. Este trabalho representa o próximo marco do Neo-R’n’B e do Neo-Soul em Portugal.
As influências são muitas, mas cabe à individualidade extravagante e sentimental de Ghetthoven fazer com que a terra se transforme em prata e que a lama que o tenta empurrar para baixo se transforme no colchão de sucesso que o espera.
Amor e ódio, sadismo, passos curtos e longos, altruísmo e aprendizagem, são alguns dos vértices que se podem encontrar neste primeiro registo.
My Sadistic World
1. Intro 02:18
2. Riot 02:26
3. Last Dance feat. Da Chick 03:48
4. Story Told 03:49
5. New Soul 03:28
Lyrics: Igor Ribeiro
Producer and mixer: Pedro Ferraz (Miew Studios)
Mixers: Pedro Ferraz e Raez
Master: Pedro Ferraz e Jay Franco ( Sterling Sound Studios NY)
Artwork: Edgar Sprecher
Music guests: Vitor Pinto, Da Chick, Leonardo Rocha, Valter Varela, Pedro Varela
OPINIÃO
Há muito tempo que R’n’B deixou de ser um género que passasse frequentemente nas minhas playlists, mas quando recebi este trabalho de Ghetthoven, o seu primeiro EP, não deixei de sentir uma boa dose de curiosidade. As participações com pessoal conhecido, como o Vítor e o Leonardo de O Abominável, ajudaram a que abrisse a mente e me deixasse entrar neste “mundo sádico” de Igor Ribeiro. E a verdade é que se revelou uma boa surpresa.
Não sou especialista em género algum musical, mas não será descabido dizer que este EP está muito bem trabalhado. Se a nível conceptual viajamos por um lado mais despudorado e ousado, no que toca a sons entramos numa miscelânea que transpira tanto adrenalina, perigo e libido como, por vezes, nos transporta para um ambiente quase etéreo. São cinco músicas que nos levam para um lado, diria eu, mais pessoal e obstinado do músico português, onde temos fraquezas, sensibilidades, paixões e medos. Misturando alguns ritmos mais soul com a electrónica, My Sadistic World traz consigo um disco dançável, sensual, pronto para tomar posição nas pistas de dança.
Existe uma espécie de desafio, de atrevimento, ao apresentar de forma tão directa um conjunto de músicas que conseguem contrastar drasticamente umas com as outras, mas que parecem fazer perfeito sentido quando um todo. Gosto da energia com uma identidade bastante única e uma densidade e pluralidade de ritmos que conjugam de forma muito aprazível. Falta ver ao vivo!