Conheci o Tiago Domingues há mais de dois anos! Altura em que a sua banda, os Les Crazy Coconuts, vieram tocar ao auditório Orlando Ribeiro, no 5º Aniversário do Blogue BranMorrighan. A minha paixão pelo trio foi automática, não fossem eles os lindinhos que são, mas tenho a dizer que há uma energia e vitalidade no Tiago que sempre me fascinou. Não interessa se está chuva, se está sol, não interessa se as coisas estão a correr bem ou não tão bem (vá, quando as coisas correm muito mal todos sentimos), porém a sua boa disposição é constante e contagiante. Não sei se alguma vez lhe disse isto, mas ele é dos músicos mais bem dispostos que conheço, até mesmo em palco. Concentrado sim, mas tendo à vontade não dispensa aquele piscar de olho aos conhecidos e o sorriso do tamanho do mundo. Não é que existam grupos perfeitos, mas olhando para ele, para a Adriana e para o Gil (já todos tiveram playlist aqui no blogue), é incrível constatar como se complementam e criam uma bela harmonia. Obrigada, Tiago, pela tua playlist, tenho a certeza que a vou ouvir umas quantas vezes! Mil beijos e tudo de bom para vocês!
Nirvana – Sliver
Sliver, curiosamente foi o nome de uma das minhas primeiras bandas. Os Nirvana foram das bandas que mais me inspiraram até hoje. O Sr. Dave Grohl (último baterista da banda) foi um mestre para mim, “ensinou-me” a tocar bateria. OK ! Podem sempre dizer que ele foi um péssimo professor, Ah! Ah! Ah!
Tame Impala – Half Full Glass Of Wine
Estes “Zés” psicadélicos estão cada vez maiores! Em 2015 tive o prazer de os ver no festival Paredes de Coura e é difícil descrever o que realmente senti neste concerto. Foi um misto de sensações e emoções. Já era viciado, fiquei ainda mais, repetia a dose!
Youth Group – Forever Young
Detesto cabelos brancos! Tenho complexos com o facto de envelhecer, por consequência ouço sempre este tema no dia do meu aniversário. O mais caricato é que a versão original dos alemães Alphaville é do mesmo ano em que vim ao mundo, 1984! Ah! Ah! Ah! Digamos que este tema dá-me aquela lufada de ar fresco que tanto necessito todos anos. =)
Foals – Spanish Sahara
“Lamechas”, mas incrivelmente “Grande” e “Inspirador” são os adjectivos que tenho para este tema. Quando estou na “fossa”, ouço isto, fico pior! É daqueles temas que tocam no coração! E tenho acompanhado atentamente o trabalho dos Foals. Gosto bastante do baterista Jack Bevan, a maneira criativa e enérgica como toca.
Mutemath – Blood Pressure
Estes gajos de Nova Orleans ainda não vieram a Portugal! O Darren King faz magia com a bateria, tem uma técnica ligada a uma performance incrível, o gajo é meia banda.
Cake – Never There
É um clássico intemporal, este tema tem um balanço incrível!
Bloodhound Gang – The Bad Touch
Este tema, tal como o álbum onde está inserido, “Hooray For Boobies”, marcou a minha adolescência. Nessa altura ouvi-o exaustivamente, era muitíssimo adequado para os meus 16/17 anos. Estive tentado por um tema mais ousado “Three Point One Four”, mas que hino!
Courtney Barnett – Dead Fox
A maneira simples e “desleixada” de como canta a falar, tal como a composição musical, é incrível. Este álbum recentíssimo de 2015 “Sometimes I Sit and Think, and Sometimes I Just Sit” faz-me voltar aos tempos que o grunge se consumia em qualquer esquina.
Few Fingers – Damm you
Bons amigos, bons músicos e bons criativos, o intenso álbum “Burning Hands” demonstra estas qualidades da banda de Leiria.
Pond – Moth Wings
Achei a minha playlist demasiado pequena. E acrescentei este fabuloso tema dos Pond no último minuto. Quem diz a verdade não merece castigo!