Fotografia Telmo Soares |
Os First Breath After Coma lançaram o seu primeiro disco em 2013. The Misadventures of Anthony Knivet, marcou o início de um percurso que desde cedo mostrou que estamos perante uma banda que sabe aquilo que quer e que, apesar de ainda serem bastante jovens, chegou para conquistar. Foram milhares os que se renderam ao primeiro disco, basta visitar a página de Facebook para perceber que para uma banda portuguesa com apenas um disco, a quantidade de interacções (e não falo só de likes, esses muitas vezes significam pouco) e o apoio mostrado é notável. Fecharam-se durante meses para construir o segundo disco – Drifter – e obtiveram novamente um apoio brutal dos seus fãs através da campanha de crowdfunding que foi feita. O resultado está à vista: gravaram sons de quase tudo o que os rodeava, perderam-se nas discografias da evolução do rock e da música electrónica, e o disco mostra o ADN dos First Breath After Coma, mas aponta ainda mais caminhos para o presente e para o futuro.
O de Drifter lançamento está agendado para 6 de Maio pela Omnichord Records e inclui colaborações de André Barros e Noiserv, e conta com produção da própria banda e de Filipe Rocha (Sean Riley & The Slowriders, The Allstar Project, Phase), com a ajuda de Paulo Mouta Pereira na mistura e na masterização. O primeiro single e vídeo já está cá fora. “Salty Eyes” é o cartão de visita de Drifter, e o vídeo de Vasco Mendes (Batida, Glockenwise, Norton, peixe : avião, WE TRUST, White Haus) explora a relação de contemplação com a natureza e a vontade de lhe devolver ou entregar o que nos torna menos humanos.
Deixo-vos com os concertos de apresentação e com o vídeo. Tenho a dizer que é uma honra estar a fazer parte do processo de lançamento deste disco através da minha colaboração com a Omnichord Records. Sem dúvida que está a ser um ano excelente, mas que ainda agora começou. Vamos ter também disco de Twin Transistors, Nice Weather For Ducks e mais umas quantas surpresas. Fiquem atentos!