Novidade, pela Elsinore: Uma Rapariga É Uma Coisa Inacabada, de Eimear McBride – Um romance de cortar a respiração

Uma Rapariga É Uma Coisa Inacabada

Eimear McBride

1ª EDIÇÃO Março 2016

PÁGINAS 256

APRESENTAÇÃO Capa mole

«Eu acho o teu rosto o melhor que há. Quando éramos nós éramos nós éramos novos. Quando eras pequenino e eu uma menina. Era uma vez. Vou lembrar-te lembra-te bem. Agora. Não nessa altura. E eu ajoelho-me sobre a tua cama tranquila. Beijo a tua cara. Saio do quarto. Eu vou. Dormir. Tal como tu.»

LIVRO

Galardoado com diversos prémios e considerado logo como um clássico, Uma Rapariga É Uma Coisa Inacabada, um romance breve mas intenso, dá-nos o retrato nu do relacionamento de uma jovem com o seu irmão, e da longa sombra projetada, nas suas vidas, pelo tumor cerebral de que ele padece e pela família profundamente disfuncional em que vivem.

Narrado na primeira pessoa por esta rapariga sem nome, numa espécie de fluxo de consciência repleto de elipses e incoerências, que reflete o estado de quebra emocional da narradora, este é o romance de estreia de Eimear McBride, escritora irlandesa, considerada por muitos críticos a grande revelação de língua inglesa da última década. Ler este livro é mergulhar na mente da narradora, sentir a vida em bruto, tal como ela a atravessa. Nem sempre é uma experiência confortável – mas é decerto uma descoberta.

Uma Rapariga É uma Coisa Inacabada venceu diversos prémios: Baileys Women’s Prize for Fiction, Goldsmiths Prize, Kerry Group Irish Novel of the Year Award Desmond Elliott Prize e Geoffrey Faber Memorial Prize.

AUTORA

Filha de irlandeses, nasceu em 1976 em Liverpool, mas a família regressou à Irlanda quando Eimear ainda era criança. Escreveu um só romance, que demorou nove anos a publicar depois de o ter enviado para dezenas de editoras, sem receber resposta.

​Uma Rapariga É Uma Coisa Inacabada foi imediatamente aclamado e considerado um clássico aquando da publicação numa pequena editora, o que lhe garantiu o convite imediato para ser representada por Andrew Wylie e a consagração enquanto grande revelação literária dos últimos anos. Mais sobre a autora em: eimearmcbride.com​

IMPRENSA

​«​Um futuro clássico. […] Inevitavelmente comparável ao cânone irlandês – os monólogos de Beckett, o solilóquio de Molly Bloom de Joyce em Ulisses, e a prosa ontogenética de Retrato do Artista quando Jovem – e às vanguardistas britânicas e irlandesas: Edna O’Brien, Virginia Woolf, Ann Quin.» Joshua Cohen, New York Times

«Eimear McBride é uma espécie em vias de extinção: um génio. O leitor ousado irá perceber que tem nas mãos um livro a sério, vivo, um livro como nenhum outro.» Anne Enright, vencedora do Man Booker Prize

«Um livro notável. […] A linguagem é desconstruída com engenho para tornar novas e estranhas experiências que nos são familiares, mas existe nessa desordem vitalidade, e até um certo agrado. McBride vai mais longe do que Beckett naquilo a que o próprio chamou “sintaxe da fragilidade”.» The New York Review of Books

«Um romance fulgurante e original.» James Wood, The New Yorker

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    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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