Onde Todos Observam
Megan Bradbury
288 pp | 17,69€ | Saída a 18 de julho
Nova Iorque, imortalizada por Frank Sinatra como a cidade que nunca dorme. Nova Iorque, a cidade inspiradora, em que tudo acontece, em que tudo é mutável, onde todos estão atentos à próxima transformação. Onde Todos Observam, o livro de estreia de Megan Bradbury, que o Guardian descreve como «a beautifully written debut about what defines America’s most famous city.»
Um romance em forma de carta de amor a Nova Iorque, escrito a partir das vidas dos homens e das mulheres que a fazem – as suas vozes e obras de arte são urdidas com tal sensibilidade da autora, que a cidade se eleva das páginas do livro perante os nossos olhos: complexa, tentadora, sempre mutável.
LIVRO
1967. Robert Mapplethorpe sabe que é artista. Na sua casa de infância, em Queens, anseia pelo calor, pela excitação da cidade, pelos corpos de outras pessoas. Quer ser visto, quer ser célebre.
1891. Walt Whitman já é famoso. Acomodou-se a uma forma de velhice muito sua. Ainda inocente, ainda deslumbrado, viaja com o seu amigo e biógrafo Bucke para a cidade que sempre amou, palco dos seus grandes triunfos e rejeições.
1922. Robert Moses é um homem com uma ideia em mente. Observando à distância a silhueta de Manhattan, antecipa o futuro da cidade. É ele quem vai construir a Nova Iorque moderna.
2013. Edmund White está de regresso à cidade da sua juventude, da sua vida e das suas paixões. No quarto de hotel, recorda com prazer os dias lascivos e as noites de euforia do passado. Mas, entretanto, passaram os anos, cumpriu-se o volver do tempo…
AUTORA
Megan Bradbury nasceu nos Estados Unidos da América e cresceu no Reino Unido. Licenciou-se em 2005 na University of East Anglia, especializando-se em escrita criativa. Em 2013, recebeu o prémio Escalator Literature pela Writers’ Centre Norwich e uma bolsa de criação artística, com a qual financiou a escrita de Onde Todos Observam, o seu romance de estreia.
«Acredito que tem de existir uma forma de escrever ficção sobre o real que nos oferece algo que os textos de não-ficção não nos conseguem dar. Quando comecei este romance, senti que, se queria escrever sobre uma Nova Iorque verdadeira, teria de enfrentar a realidade, pois de outra forma a cidade seria somente um espaço geográfico no qual eu faria mexer as personagens.»
IMPRENSA
«Num livro que é, ele próprio, uma espécie de cidade de palavras, eis uma reflexão bonita e polifónica sobre a sublimação e a transformação do desejo em arte.» Simon Richardson, BBC
«Lindíssimo, caleidoscópico.» Eimear McBride, autora de Uma Rapariga É Uma Coisa Inacabada