A Ira de Deus sobre a Europa
J. Rentes de Carvalho
Género: Literatura / Não-ficção
Formato: 15 x 23,5 cm
N.º de páginas: 248
PVP: € 16,60
ISBN: 978-989-722-338-9
Livro profundamente pessoal e intimista, onde o autor recorda a Europa de há 50 anos e se confronta com a Europa de hoje.
A Ira de Deus sobre a Europa é o novo livro de J. Rentes de Carvalho que chega hoje às livrarias, publicado pela Quetzal. Rentes de Carvalho é «um dos melhores prosadores da língua lusa» (João Pereira Coutinho, Folha de São Paulo) que nos traz agora um livro profundamente pessoal e intimista, onde recorda a Europa de há 50 anos e se confronta com a Europa de hoje. O livro consiste num testemunho vibrante, polémico e inesperado, que debate as grande e fraturantes questões que colocam em perigo a Europa dos nossos dias.
«… o hedonismo, a ausência de ideais, uma mansidão que não distingue muito da cobardia, aqui e ali um tolo sentimento de superioridade, de «valores» e «civilização», são outros tantos factores da nossa provável derrota. O comportamento «bonzinho» de não nos defendermos de quem nos ataca, de respeitar quem não nos respeita, de insistirmos em estender a mão a quem nos despreza, por certo encontra alguma justificação na doutrina cristã, mas é atitude contraproducente numa situação de conflito, sobretudo quando a parte contrária aplica a estratégia bélica de Clausewitz, enquanto a nossa opta pelo adiamento e dá prioridade aos jogos de computador, às amizades e aos likes do Facebook.»
J. Rentes de Carvalho tem uma extensa obra ficcional e cronística – que tem sido publicada em Portugal e na Holanda – e recebeu, em 2012, o Grande Prémio de Literatura Biográfica APE com o livro Tempo Contado e, em 2013, o Grande Prémio de Crónica APE com o livro Mazagran.
LIVRO
Ao longo de um livro profundamente pessoal e intimista, J. Rentes de Carvalho recorda a Europa de há cinquenta anos, quando chegou aos Países Baixos, e confronta-se com a Europa de hoje – o hedonismo absoluto, a ausência de ideais, a mansidão de um «comportamento bonzinho» diante dos seus inimigos declarados (como o islão radical), o «politicamente correcto» que amordaça o debate e corrói a vida real, a decadência da educação de hoje (que dá prioridade aos jogos de computador, às amizades e aos likes do Facebook), a existência de uma União Europeia dominada por uma burocracia não eleita, uma universidade entregue à banalidade. Um testemunho vibrante, polémico, inesperado do autor de Com os Holandeses e desse grande romance, Ernestina – um relato a que a distância de cinquenta anos naão fez perder pertinência ou actualidade, enriquecido com um prólogo que debate, num tom muito pessoal (na linha de todo o livro), as grandes e fracturantes questões que fazem perigar a Europa dos nossos dias.
AUTOR
J. Rentes de Carvalho nasceu em 1930, em Vila Nova de Gaia. Obrigado a abandonar o país por motivos políticos, viveu no Rio de Janeiro, em São Paulo, Nova Iorque e Paris, trabalhando para vários jornais. Em 1956 passou a viver em Amesterdão, onde se licenciou e foi docente de Literatura Portuguesa entre 1964 e 1988. Dedica-se, desde então, exclusivamente à escrita e a uma vasta colaboração em jornais portugueses, brasileiros, belgas e holandeses, além de várias revistas literárias. A sua extensa obra ficcional e cronística tem sido publicada em Portugal e na Holanda, e recebida com grande reconhecimento, quer por parte da crítica, quer por parte dos leitores em geral, tendo alguns títulos alcançado o estatuto de best-seller. J. Rentes de Carvalho vive, actualmente, entre Amesterdão e Trás-Os-Montes.
Os seus livros Com os Holandeses, Ernestina, A Amante Holandesa, Tempo Contado, La Coca, Os Lindos Braços da Júlia da Farmácia, O Rebate, Mazagran, Mentiras e Diamantes, Montedor, Portugal, A Flor e a Foice, O Meças, e Pó, Cinza e Recordações estão actualmente disponíveis no catálogo da Quetzal, que continuará a publicar o conjunto das suas obras.
J. Rentes de Carvalho recebeu, em 2012, o Grande Prémio de Literatura Biográfica APE com o livro Tempo Contado e, em 2013, o Grande Prémio de Crónica APE com o livro Mazagran.