das ruínas
entre o sal que a tua pele sente, há o calor que emerge do fundo da terra.
do chão que pisas.
volta e meia dizes-me:”o tempo custa a passar”.
e enquanto esse tempo não passa, dou por mim ansiosa, a olhar para a porta,
à espera da tua chegada.
talvez o melhor seja voltares as costas e seguires o teu caminho.
de janela aberta.
deixando para trás tudo o que não está certo.
sabendo tu o que está errado.
no contra senso insensato da vida.
A fotografia foi tirada no Porto.
Ana Cláudia Silva