Jonny Abbey é uma das mais recentes relíquias da música portuguesa. Entre batidas electrónicas, teclados irrequietos, guitarras orgânicas e um transpirar de sensualidade constante, as músicas lançadas até agora pelo artista portuense, que se faz acompanhar na bateria pela Cecília Costa, mostram que estamos perante um início muito promissor, garantindo que ninguém ficará indiferente quer em concerto, quer em pista de dança. Um projecto que por aqui pretendo acompanhar de perto. Fiquem com as informações oficiais do novo single que, tenho a dizer, me faz lembrar algumas das melhores referências, como Nicolas Jaar. Parabéns!
A viagem de Jonny Abbey começou num período de introspecção passado sozinho e na companhia de outros músicos. O seu trabalho como produtor e músico de outros artistas permitiu-lhe compreender que a música não pertence a ninguém, apenas flutua, e cabe-nos a nós absorvê-la e eternizá-la à nossa maneira. Batidas electrónicas, ambientes Indie e melodias Pop caracterizam a sua sonoridade, onde a guitarra e os teclados são os instrumentos de eleição para uma combinação desinibidora do digital com o analógico.
“White” é o mais recente single de Jonny Abbey e está incluído no seu álbum de estreia, “Unwinding”, a ser lançado no início de 2017.
Composta e interpretada por Jonny Abbey, misturada pelo mesmo nos estúdios O Silo e masterizada por Andrés Malta, é a música do disco que mais retrata a vibrante cena musical electrónica presente na vida nocturna portuense.
Vasco Mendes é o realizador do vídeo coreográfico que aqui apresentamos, em que os movimentos são estudados digitalmente para se criarem formas e esqueletos digitais, abordando a tensão e a intensidade de uma jovem que decide usar a dança como escapatória ao seu quotidiano. Tal foi amplificado pelos efeitos visuais de Jay e pela coreografia e interpretação de Rina Marques.
Dress-code
Bloodshot eyes
It’s all there plain to see
There’s no need to hide
I’ve been told
She works all night
But dancing makes her feel
She ain’t due a dime
Yeah a dime
She won’t take it slow
White
But you’ve gotta let it go know
White
You’ve gotta let it go know
Right
She won’t take it slow
White
But you’ve gotta let it go know
White
You’ve gotta let it go know
Right
In the dark
Feels like home
I’ve seen this place before
But it’s all blurry now
All this money
What is it for
Well she puts it up her nose
And she goes for a ride
She won’t take it slow
White
But you’ve gotta let it go know
White
You’ve gotta let it go know
Right
She won’t take it slow
White
But you’ve gotta let it go know
White
You’ve gotta let it go know
Right