[Playlist da Quinzena] 16 a 31 de Outubro de 2017 – Eliana Berto

Esta segunda quinzena de Outubro tem o prazer de vos apresentar as escolhas musicais de Eliana Berto! Se 2017 me trouxe coisas muito boas, a amizade com esta grande mulher foi uma delas. Existem muitos intervenientes no universo musical que operam entre sombras, mas que fazem toda a diferença para que outros brilhem. E a Eliana é assim. Trabalhadora, honesta, dinâmica, o raio de sol para todos aqueles que amam e vivem a música como poucos. Ela chama-lhe #alimentodaalma! E quem a conhece sabe que é assim. Obrigada, querida Eliana, por aceitares abrilhantar aqui o blogue, com esse teu pedaço de sombra. 

É sempre difícil para um amante de música fazer uma playlist que não tenha 50 ou mais músicas. Como a intensidade é algo intrínseco à minha pessoa, a minha escolha recaiu sobre esse ponto e sobre os vários graus de intensidade que cada música pode ter de acordo com os seus elementos, ou os meus. Quis escolher 15 nomes, mas será 15 + 1, sem qualquer ordem: 

Black Rebel Motorcycle Club – Hate the Taste

Para além de ser uma das minhas bandas preferidas, esta malha tem um groove brutal e é um erro constante que vou cometendo: odiar o sabor, mas fazer à mesma.

Kaptain Korsakov – In the shade of the sun 

Quando conheci esta música chorei do princípio ao fim. Hoje ainda tem o mesmo efeito, diria até cada vez mais forte. 

The Smashing Pumpkins – Thirty Three

Uma das melhores músicas de sempre de uma das minhas bandas da adolescência. 

The Doors – L.A. Woman

Uma das minhas músicas preferidas da minha banda preferida. Andar de mota é uma das coisas que mais prazer me dá depois da música e, percorrer as luzes alaranjadas da cidade a fugir do nascer do sol que vou espreitando pelos espelhos, traz-me sempre o sabor da L.A. Woman aos lábios e mente. 

Tame Impala – Solitude Is Bliss

O “Innerspeaker”, para além de ser o álbum que me fez conhecer estes senhores, é o melhor álbum deles, na minha opinião. Esta faixa ensina-os a aprender a saborear a solidão. 

Ty Segall – Imaginary Person

Porque quero um Ty Segall só para mim e estou farta de falar com pessoas imaginárias! 

Sam Alone – Warm

O Poli é um dos músicos que mais admiro em Portugal. Com ele, a intensidade que carrega ao depositar a sua alma em tudo o que toca. Warm é uma das músicas mais emocionantes que tem e que dedica ao Mike e eu, ao meu irmão. 

CORREIA – Deceivers of The Sun

Poli e Mike juntos. Um dos álbuns do ano em que saiu. Uma das mais fortes, densas e magnéticas que ouvi nos últimos tempos em Portugal. 

Radiohead – Wolf at the Door

Porque é a minha malha preferida de Radiohead e porque volta e meia os lobos tocam à campainha.

David Bowie – Starman

Um dos músicos que vou carregar para sempre dentro de mim. Desde que desapareceu da terra, esta música ganhou outra dimensão na minha vida.

Joy Division – Atmosphere

A minha preferida de Joy Division. Uma das mensagens mais fortes que têm. Nunca se deve sair em silêncio! 

Noiserv – DEZOITO

O David é mais um daqueles músicos que me inspira e admiro de coração. 00:00:00:00 é dos álbuns mais bonitos que ouvi em Portugal ultimamente. Esta música faz-me sempre chorar, tal como quase todas as outras deste álbum. Mas esta em especial! O fim existe e, mesmo que o temamos, temos de o enfrentar. Tudo é efémero, sempre. 

Nirvana – Dumb

Não consigo escolher uma música de Nirvana, é rara aquela que não tenha significado para mim, mas se há frase que nunca me vai sair do corpo e da mente é: “I’m not like them, but i can pretend”.

Placebo – Twenty Years

Foi quando revi estes meninos este ano que me lembrei do quão importante foi sempre esta música para mim. Não só chorei do princípio ao fim por ser demasiado bonita, como por ser demasiado verdade o que transmite.

The Smiths – There is a light that never goes out

Primeiro é Smiths e segundo é a música da minha vida. De sempre e para sempre. 

+ 1: 

Queens Of The Stone Age – Fortress

Esta música é um plus porque é demasiado recente. No entanto, não é esse o facto que a impede de ser uma das melhores do ano e do álbum, por tudo o que transmite tanto verbal como instrumentalmente. 

Obrigada pela oportunidade minha querida Sofia. 

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    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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