Não me posso queixar de falta de sorte. As duas vezes que os Royal Blood vieram a Lisboa eu estava indisponível, mas mal soube que eles vinham ao Campo Pequeno tratei de reservar a minha presença. Foi uma decisão mais ou menos difícil no sentido que ao mesmo tempo havia The National no Coliseu e havia a minha pequena grande Surma no Musicbox Lisboa. O que se passa é que a minha paixão pelos Royal Blood tornou-se extremamente visceral. Uma espécie de renascer para o rock como já só tem acontecido com bandas como os The Queens of the Stone Age e pouco mais. Sim, são músicas que falam sobre relações ou desgostos amorosos, mas num registo rock que é tão libertador quanto sensual, convergindo numa catarse que, pelos menos de tempos a tempos, serve como purificação. E o concerto dos Royal Blood no Campo Pequeno foi tudo isso e muito mais. Um verdadeiro estrondo! E sobre isso tudo, mais detalhadamente, escrevi eu para o Música em DX, com fotografias do Nuno Cruz. Podem ler e ver a reportagem aqui: https://www.musicaemdx.pt/2017/11/01/realeza-rocknroll-no-campo-pequeno/
A minha gratidão toda vai para o Luís Sousa, mentor do MDX, que continua a confiar em mim e a permitir-me estes pequenos prazeres. Brevemente mais uma reportagem, também para o MDX, sobre o concerto dos And So I Watch You From Afar, na passada Segunda-feira, no Musicbox. Fiquem atentos!