Já está cá fora o disco de estreia de TIPO – Novas Ocupações. O concerto de apresentação foi no mesmo dia do lançamento, 16 de Março (passada Sexta-feira), e foi uma experiência bastante bonita e sentida! Brevemente a reportagem sairá tanto no Música em DX como aqui no BranMorrighan, escrita por mim. Hoje destaco o mais recente single e vídeo – Confesso!
Numa altura em que o plágio está na ordem do dia, TIPO chega-se à frente e admite que imitou, como se pode ouvir neste seu mais recente single. Gainsbourg, Cohen, Bowie e McCartney são as quatro referências que Salvador Menezes cita como inspiração para a canção. O vídeo segue a lógica da canção adoptando as ideias visuais utilizadas pelos músicos mencionados.
Dado todo o alarido em volta do assunto do plágio e do Festival da Canção, perguntei ao Salvador se tinha sido a polémica a dar o empurrão para o lançamento do single ou se já estava previsto e planeado sair nestes moldes: Por acaso o lançamento do single não teve a ver com a polémica. Das reacções que fui tendo de pessoas que ouviram o disco, diziam que a “Confesso” era a música preferida do álbum e como já estava inclinado para esta canção foi simples escolher o novo single. A questão do plágio foi só uma coincidência.
Para a gravação da música juntaram-se a TIPO: Afonso Cabral (guitarra aço), Benjamim (piano) e Tomás Sousa (bateria).
Encontrei uma travessa cheia de ideias
Imaginei que já não sou quem era
Fui ouvir as referências para a memória, não pensei fazer igual
Quero ser romântico, pouco tímido – um poeta tântrico
E alimentar-te por um dia com o coração
Então oiço Gainsbourg para ver o que escreveu
Antigamente é que era bom
Confesso: imitei
Oiço o Leonard Cohen para ver o que escreveu
Antigamente é que era bom
Irei fazer o meu caminho tenho tempo
E vou escrevê-lo para nós
Ser adaptável, um pouco excêntrico – um poeta heurístico
Eu quero ser diferente do que era
Então oiço David Bowie para ver o que escreveu
Antigamente é que era bom
Confesso: imitei
Oiço Paul McCartney para ver o que escreveu
Antigamente é que era bom