No Domingo, dia 15 de Abril, um dos homens da minha vida casou. Foi o meu primo Ricardo, pessoa com quem sempre fui unha com carne desde que nos lembramos que existimos. Em crianças e adolescentes éramos inseparáveis, ficávamos noites acordados a trocar anedotas, a ver Sai de Baixo (quem nunca?), entre tantas outras brincadeiras e confidências. Esta cumplicidade manteve-se até aos dias de hoje. Mesmo comigo cada vez mais ocupada, por vezes distante, sempre tive no meu primo uma pessoa com quem posso contar e que sei que faria tudo ao seu alcance para me ver bem. Nesse seu desejo de que eu seja feliz, pregou-me uma partida. A bela Inês, à esquerda, e sua noiva, agora mulher, não fez o lançamento normal do bouquet de flores. Em vez disso, brincou com as solteiras (ora roda para a direita ora para a esquerda) e ao que parece o bouquet já tinha um destino pré-definido. Quem? Eu mesma, pois claro… Sorrisos e abraços fortes e um sem número de “agora tens que ser a próxima a casar!”. Podia ter sido um gesto banal ou só uma brincadeira, mas dificilmente vou esquecer o abraço que o meu primo me deu ao mesmo tempo que me dizia “quero que sejas feliz, prima”. A família, o conceito família, é sem dúvida do mais importante que temos nas nossas vidas. O amor que tenho por estes dois, e por toda a minha restante família, é infinito. Agora… Se vou ser a próxima a casar, duvido muito 🙂 Fica a lembrança dos sorrisos, da partilha magnífica que foi aquele Domingo. Muito obrigada, Ricardo e Inês, que sejam o casal mais feliz deste universos, e dos outros também 🙂
Ficam mais recordações boas com os toscos dos telemóveis, que ainda não temos fotografias oficiais! 🙂