Queridos leitores, espero que estejam bem e que estejam entusiasmados com a perspectiva do desconfinamento! Claro que temos todos de respirar fundo, ter muita calma e consciência que o sucesso do mesmo depende de nós, mas acredito que, depois dos sustos que já apanhámos, estaremos todos comprometidos a que corra tudo bem.
Escrevo este post porque decidi que não vou continuar a alimentar o feed da página de Facebook do blogue. Vou mantê-la activa para cumprir com alguns compromissos de streaming com que já concordei, mas depois destes últimos compromissos vou desactivar a página.
Eu sei que nos dias de hoje as pessoas consomem maioritariamente redes sociais, mas para mim o Facebook deixou de fazer sentido. O blogue foi renovado, existem caixas de comentários activas, formulários de contacto directo, e acredito que estas ferramentas são suficientes para manter uma boa comunicação com os meus leitores sem ter de estar a alimentar uma rede social em que, de qualquer maneira, não existe uma participação muito activa dos leitores.
E a culpa é, provavelmente, minha. Desde que comecei o blogue que a vida deu muitas voltas. Só nos últimos dois anos já emigrei, já voltei, e agora os meus compromissos profissionais, no meio de uma pandemia, fazem com que o meu foco tenha de estar muito mais afunilado. Quando renovei o blogue achei que conseguiria dar conta do recado e reactivar as redes sociais, etc., mas não está a funcionar para mim.
Quero também reforçar, e acho que tenho a vossa compreensão, que não tenho qualquer lucro com o blogue. Pelo contrário, tenho várias despesas – alojamento, hosting, etc. E deixa-me um bocadinho triste que, na ausência de conteúdo prolongado, a preocupação dos leitores seja o atraso na divulgação de vencedores de passatempos.
Conto-vos uma história. Sabem porque é que gosto de promover passatempos? Porque há mais de uma década atrás, quando tinha dificuldade em comprar livros, eram os passatempos que volta e meia me brindavam com a felicidade de ter mais um livro. Não faz sentido que de repente os meus leitores sintam que estou em dívida com eles só porque o resultado do passatempo está a demorar a ser publicado.
Resumindo e concluindo, a todos os que voluntariamente vêm ler o blogue, me enviam mensagens de apoio e mensagens com sugestões literárias, e outras manifestações de carinho e apoio: adoro-vos! E cá estarei, ao meu ritmo, com mais ou menos conteúdo, mas que quando acontece é porque vem do coração.
Olá Sofia
Compreendo perfeitamente a tua decisão e revejo-me nela. Contudo, mantenho o sync entre o blog e a página Facebook, porque é um processo automático, bem como para pintrest e Twitter.
A nível pessoal esta rede social, se não fosse por certos contactos que apenas tenho através do messenger, já teria encerrado contas. Faz parte 😊
Olá Paulo :))
Obrigada pelo teu comentário e pelo teu apoio!
Compreendo o que dizes do sync automático, mas acho que para mim estar presente nas redes sociais significaria também estar “mesmo” presente.
Se é por uma questão de feed, então as pessoas podem subscrever a newsletter e até recebem os destaques da semana no email 🙂
Eu vou continuar a divulgar no Instagram, quando fizer sentido no Twitter, e uso mais o Pinterest para meu próprio entretenimento. Ahah.
O que quero que seja claro é que todos são bem-vindos a interagir e a apoiar o blogue aqui nesta mesma plataforma que o permite fazer sem problemas. E claro que vou agradecer todas as partilhas possíveis para mais gente conhecer o conteúdo do blogue, apenas eu não vou estar a alimentar algo com que neste momento não me identifico.
Grande beijinho.
Cá estarei para continuar a seguir e apoiar , já sabes! 🙂
Bom ver que não sou o único a optar cada vez mais pelos modelos obsoletos de blogue/site, pelo que testemunhei no Facebook já nem pagando um anúncio os posts chegam a todos os seguidores e aquilo é um sorvedouro de tempo e concentração.
Olá Flávio. No fim, acho que cada um tem mesmo de fazer aquilo com que se sente melhor e em “maior paz”. Queira isso dizer o que for para cada um. Mas concordo. Para uma página ter a oportunidade de ser bem sucedida (o que não quer dizer que venha mesmo a ser) requer de qualquer forma tempo e dedicação. Na página do BM diz que há mais de 12k seguidores e, no entanto, o alcance de uma partilha às vezes não chega a 200 pessoas. Os que alcançam mais pessoas são sempre passatempos – o que percebo, mas que está longe de ser o objectivo… Portanto, já que de qualquer maneira este é um blogue pessoal, quero acreditar que quem me quiser ler voltará aqui ao sítio onde é garantido as coisas acontecerem 🙂