Paganismo – As Três Faces da Deusa

Dada a ligação entre a mulher e a lua, a Deusa é vista sobre as seguintes três formas:

A Donzela: Corresponde à fase da Lua Crescente, a sua face é o apogeu da juventude, a sua cor é branca e significa inícios e pureza: tudo o que vai crescer, as sementes plantadas que começam a germinar, a Primavera, os animais no cio e o seu acasalamento. Ela é a Virgem mas no seu auge ela procura o seu consorte, o Deus Cornífero, pois a sua parte sexual esta disperta e activa e é totalmente independente e auto-suficiente.

A Mãe: Corresponde à fase da Lua Cheia, a Deusa está na sua plenitude. A sua cor é o vermelho, a sua época o Verão. Significa abundância, protecção, procriação, nutrição, os animais dando à luz e amamentando, as espigas maduras, os campos abundantes, a prosperidade, a idade adulta.

Ela é a Senhora da Vida, a face mais acolhedora da Deusa.

A Anciã: Corresponde à fase da Lua Negra. A sua face é a da mulher Sábia, aquela que atingiu a menopausa e não mais verte o seu sangue, tornando-se assim mais poderosa. Ela simboliza a paciência, a sabedoria, o anoitecer… A sua cor é o preto.

A Anciã também é a Deusa na sua face Negra de Ceifeira, a Senhora da Morte. Aquela que precisa de agir para que o eterno ciclo do renascimento seja perpetuado. Este é o aspecto que nem todos se sabem conectar pois exige muita energia e impecabilidade. Porém a Senhora da Sombra, a Guardiã do Mundo Avernal e Condutora das Almas é essencial nos nossos processos vitais como nascer e renascer. Os Seus Rituais são os mais fortes e nem todos estão preparados para trabalhar com esta face da Deusa.

É importante que vejamos a encaremos a Deusa desta forma. Tudo na vida têm um início, uma maturação e um fim. É inevitável. A Roda da vida gira sem parar e só assim é mantido o equilíbrio. Branco, Vermelhor e Preto. Três cores que nos vão acompanhando, sendo mais fortes nas alturas apropriadas e que nos transmitem tudo o que precisamos para assim compreender as suas faces.

Os rituais feitos à Deusa em cada uma das suas faces são muito fortes e ao mesmo tempo bastante libertadoras. Temos que a saber compreender.

Que a roda jamais pare de girar.

Blessed be.

Morrighan

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    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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