Opinião: “Os Cem Sentidos Secretos” de Amy Tan

Os Cem Sentidos Secretos
Amy Tan


Colecção: Grandes Narrativas

Nº na Colecção: 16

Data 1ª Edição: 02/10/1996

Nº de Edição:

ISBN: 972-23-2096-3

Nº de Páginas: 366

Peso: 547g

Sinopse: Kwan tem olhos Yin, aqueles que estendem as cores do arco-íris e que proporcionam a realidade através dos cem sentidos secretos, apenas reais quando comandados por sentimentos genuínos que nos permitem ascender ao que é por essência verdadeiro. Olívia, criada no seio do pragmatismo americano, descofia do olhar de Kwan, excêntrico e capaz de ver fantasmas do passado. Alvo da negligência da mãe, Olívia fica aos cuidados da irmã mais velha que lhe conta segredos que pede para não revelar. Mas trai porque não acredita e só anos mais tarde em Changmian, aldeia natal de Kwan, tentando recuperar um casamento falhado, encontra a materialização do que julgara ser uma mera fantasia: uma mundo para além da razão, onde o amor persiste e o coração rege-se de acordo com a lei da emoção. Do confronto de olhares à empatia de almas regidas pela mesma linguagem: a do coração, a que foge aos sentidos reais em que se confia.

Opinião: Já acabei de ler este livro há mais de um mês mas entretanto não me sentia inspirada para falar sobre ele.
Na verdade não foi um livro que me apaixonou logo de início. Gostei e muito do livro, é verdade, mas o seu verdadei significado só se revelou e tornou claro mais tarde.
Este é um livro sobre não só sobre duas irmãs, uma nascida na China e outra na América que quando começam a viver juntas mostram-se tão diferentes como o azeito do vinagre. Este livro aborda assuntos muito mais profundos como a reencarnação e valores acima de tudo o que possamos imaginar à primeira.
É incrivel como Kwan acredita até ao fim, luta e vence ao seu modo.
Olivia, a narradora, consegue ser uma personagem um pouco irritante às vezes. Dúvida demais dela própria sempre a viver à sombra da ex-namorada do homem que ama. Ex-namorada esta que morreu num acidente ainda antes de eles se conhecerem.
Este livro é engraçado no sentido que vai contando uma história que ao princípio não parece nada mais do que blá blá blá da Kwan, mas que no final se revela a história da vida delas desde a sua última reencarnação até esta.
Um livro que se lê bastante bem. Não vai ficar na minha lista de livros preferidos, mas vou-me lembrar dele como um livro que despertou sentidos em mim há muito tapados pela banalidade da vida.

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    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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