Opinião: “Os Corvos de Avalon” de Marion Zimmer Bradley

Os Corvos de AvalonMarion Zimmer BradleySinopse: No centro de Os Corvos de Avalon está a conquista romana da Bretanha e a rebelião conduzida pela Rainha Boudica, a guerreira celta, e por Lhiannon, a sua jovem mentora na ilha dos Druidas.Quando o exército do Império conquistou o reino Iceno, no século I D.C., Lihannon enfrentou-o enquanto Boudica acabou por se casar com Prasutagus, o Rei Supremo dos Icenos que governou como rei cliente de Roma. Boudicca e Presutagus viveram felizes até à morte deste, um acontecimento que mudou para sempre a vida daquela que se viria a tornar a Rainha Guerreira. Com a morte a morte do marido, as terras Icenas foram definitivamente anexada ao Império, tendo Boudicca sido brutalizada e as filhas violadas.Cheia de raiva e espírito de vingança, Boudica apela às tribos britãs e conduz o seu povo na resistência contra os exércitos ocupantes de Roma. Apesar do insucesso da rebelião, Lhiannon sobrevive e torna-se guardiã das tradições druidas na nova Bretanha Romana, como alta sacerdotisa da Casa da Floresta. Repleto de notáveis personagens femininas, que sempre habitaram a mítica ilha de Avalon, esta tão aguardada obra, que antecede A Casa da Floresta, é um portentoso épico que expande a saga lendária que encantou milhões de leitores por todo o mundo.Opinião: Já li este livro há uns meses, mas para que fique aqui uma sequência minimamente lógica das leituras da MZB, fica aqui a minha opinião.
Um fantástico épico onde o poder feminino das sacerdotisas de Avalon, os rituais mágicos (associados à fertilidade da Mãe Natureza) e aos sensuais dos druidas nos prendem da primeira à última linha.A salientar a força guerreira de Boudica que, em defesa das suas filhas violadas pelos soldados romanos, se deixa possuír pela Senhora dos Corvos, Morrigan, e acalenta um desejo de vingança que, batalha após batalha, a conduz à morte terrena, mas à vida eterna ao lado do seu amado rei,Prasutagos.Interessante o percurso da sacerdotisa Lhiannon, narradora desta história, que se mantém casta, contrariando o seu amor por Ardanos, em prol do bem comum e em defesa do património cultural dos bretões. Lhiannon sobrevive a todas as batalhas e torna-se guardiã das tradições druidas na nova Bretanha Romana, como alta sacerdotisa da casa da floresta.A magia do mundo celta no seu melhor!

Classificação: 8.5/10

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    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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