O Beijo da Noite (Predadores da Noite #5)
Sherrilyn Kenyon
Editora: Saída de Emergência
Chancela: Chá das Cinco
Nº de Páginas: 304
Sinopse: Predador da Noite… um guerreiro imortal que entregou a alma a Ártemis por uma oportunidade de vingança contra os seus inimigos. Em troca, jurou passar a eternidade a proteger a humanidade dos daemon e dos vampiros que se alimentam dela. O Predador da Noite Wulf é um antigo guerreiro viking com um poder útil mas muito irritante: amnésia. Ninguém que o conheça pessoalmente se lembra dele passados cinco minutos. Torna fáceis os engates de uma noite, mas difícil qualquer relacionamento mais sério e, sem encontrar o amor verdadeiro, não poderá recuperar a alma. Depois conheceu Cassandra, a única mulher capaz de se lembrar de si. No entanto, enquanto princesa da raça amaldiçoada que Wulf jurou caçar, ela está-lhe proibida… Mais uma obra fenomenal que coloca Sherrilyn Kenyon directamente no topo do melhor romance paranormal.
Opinião: Qualquer livro da série dos ‘Predadores da Noite’ que venha ter às minhas mãos é sempre sinónimo de uma leitura compulsiva, divertida e sensual. Sherrilyn Kenyon tem-se mostrado uma autora capaz de introduzir sempre novos elementos a cada volume aguçando sempre a curiosidade para o próximo.
Em ‘Beijo da Noite’ temos em destaque o predador da noite Wulf que, por causa de uma maldição, nenhuma pessoa consegue lembrar-se dele cinco minutos após ter estado na sua presença. Excepto aqueles que possam partilhar algum tipo de laço sanguíneo com ele ou os outros predadores da noite.
É então aqui que surge Cassandra. Ela consegue lembrar-se dele! Mas isto tem uma razão de ser, ela é a última descendente de Apolo e está condenada a morrer aos 27 anos por isso mesmo. O problema é que é sabido que quando o último descendente de Apolo morrer, todos os apollimi e daemons ficarão livre da maldição imposta pelo deus. Portanto, como devem adivinhar, a morte de Cassandra é o objectivo principal desses seres.
Este é um livro de grandes emoções. Apesar de ter um teor sexual bastante forte como em todas as restantes obras, apela bem mais ao sentimento e à compaixão pelas personagens. Wulf sofre porque não há ninguém que se lembre dele, Cassandra não se conforma com a sua condição e muito menos com a sua morte. E quando estas duas personagens se cruzam e se envolvem, os deuses brincam com eles pondo à prova tudo em que acreditam.
Foi uma leitura bastante agradável e emotiva, que de certa forma deixou a marca por ser de um estilo um pouco diferente dos outros até agora. Sherrilyn Kenyon é sem dúvida uma mestre na arte da escrita e na arte de prender os leitores página após página. Muito bom.
Opiniões dos restantes livros: