A Mentira Sagrada
Luís Miguel Rocha
Editora: Porto Editora
Sinopse: Na noite da sua eleição para o Trono de São Pedro, o Papa Bento XVI, como todos os seus antecessores, tem de ler um documento antigo que esconde o segredo mais bem guardado da História – a Mentira Sagrada.
Em Londres, um Evangelho misterioso na posse de um milionário israelita contém informações sobre esse segredo. Se cair nas mãos erradas pode revelar ao mundo uma verdade chocante.
Rafael, um agente do Vaticano, é enviado para investigar o Evangelho¿ e descobre algo que pode abalar não só a sua fé mas também os pilares da Igreja Católica.
Que segredos guardará o Papa? E que verdade esconde o misterioso Evangelho?
Opinião: Será Jesus o filho de Deus? Terá mesmo sido cucrificado? Que homem foi este que por uns foi proclamado um santo milagreiro, filho do Pai todo poderoso, e por outros um mero profeta como tantos que constam na bíblia?
Luís Miguel Rocha chegou para ficar, definitivamente. A Mentira Sagrada é a primeira obra que leio deste autor e estou ansiosa por poder ler as outras. Num estilo parecido ao de Dan Brown, os capítulos são bastante curtos, com bastantes acontecimentos paralelos e sempre com acção constante que nos prende à leitura do início ao fim.
Thrillers deste género fascinam-me muito. Sou uma curiosa por nascença e tudo o que esteja relacionado com religião, acaba por despertar o meu interesse. A Mentira Sagrada põe em causa a Bíblia e a própria crucificação de Jesus Cristo, investigando os segredos que o Papa possa estar a esconder. Na noite da eleição do Papa Bento XVI, tal como em todas as noites de eleição dos seus antecessores, é-lhe dado a ler um documento antigo que contém o segredo mais bem guardado da história.
Para termos noção do que com que estamos a lidar, o autor aborda temas sensíveis como um suposto Evangelho de Jesus, os ossos de Jesus, entre outros que vêm mexer com o cerne da igreja Católica, destabilizando-a.
Gostei da escrita do autor. É simples, fluída e o toque de ironia que por vezes utiliza em certos capítulos dá-lhe um toque de classe. É uma obra onde não há bons ou maus da fita, todos têm alguma coisa a temer, todos têm esqueletos no armário. A forma como Luís Miguel Rocha brincou com as personagens agradou-me bastante. Sem dúvida que é um autor que quero seguir mais de perto.