7 Livros publicados em 2015 que são bons companheiros para férias!

Ora bem! Está na hora de eu começar a pensar no que vou levar comigo para férias, mas entre os que vou levar e aqueles outros que já li e que gostava de sugerir, vou optar por fazer dois posts. Este conterá apenas títulos que já li e que por isso sugiro que leiam também e até ao final da semana farei outro com os títulos que ainda não li e vou levar comigo quando seguir para férias! Aqui ficam então dez livros que acho que são maravilhosos para se ler nuns belos dias de descanso! Atenção que as escolhas prendem-se mesmo com o ambiente descontraído, com potencial adrenalina. 

Xerazade – Manuela Gonzaga (Opinião aqui)

Para mim este livro cheia a noites de Verão nunca vividas, um sonho efémero cheio de beleza, mas também de crueldade, de paixão e de perdição. Não serão as 1001 Noites uma referência mundial da literatura? Pois bem, em Xerazade – A Última Noite, Manuela Gonzaga traz-nos um pedaço dos protagonistas com uma magia única que nos transportaram para um universo rico e transcendente.

«Não tenhas medo. Não é para sempre. Se nunca nos perdemos até agora, não será desta que tal acontecerá. Temos de aprender a aceitar as separações com a serenidade que nos for possível. Sabendo que todas elas escondem a alegria dos reencontros que nunca nos falham.»

A Espira do Oriente (Freelancer #2) – Nuno Nepomuceno (Opinião aqui)

Provavelmente devia aconselhar o primeiro livro, O Espião Português, mas penso que a evolução para este segundo volume é considerável e para quem gosta de acção e de um bom thriller cheio de andamento não se vai arrepender. Outro aspecto fascinante deste livro são as descrições dos vários locais onde a acção se vai passando. Se há coisa com a qual o Nuno tem sempre muito cuidado é precisamente com o rigor com que transmite os seus cenários tornando-os cinematográficos. Por isso tratem de adquirir os dois, em dois dias estarão lidos! 

O Lago dos Sonhos (Blackthorn & Grim #1) – Juliet Marillier (Opinião aqui)

Entrando no género fantástico é impossível não recomendar o início da nova série da extraordinária escritora australiana Juliet Marillier. Temos gerações inteiras marcadas pela trilogia de Sevenwaters e eis que agora temos uma nova série que, sendo impossível ultrapassar a que mencionei, tem tudo para ser excelente. Os protagonistas estão longe de serem perfeitos e de terem uma vida fácil, mas a escritora consegue dar-lhes um ímpeto tão intenso que quando envolto no encantamento das lendas antigas a aventura é o pão nosso de cada dia, tal como as provas para se encontrar o verdadeiro coração de cada um. 

Alvorada Vermelha – Pierce Brown (Opinião aqui)

Continuando pelo Fantástico, Alvorada Vermelha foi um dos livros que mais gostei de ler este ano. Todo o universo construído levanta tantas questões, transporta-nos por tantos cenários crus, que é impossível não nos tentarmos colocar na pele dos personagens imaginando como seria se fosse connosco. Nos dias de hoje, com a chegada em força das distopias, mas com a origem primal em 1984 ou O Admirável Mundo Novo, não é difícil perceber que a ficção científica de hoje pode ser só uma antecipação, mesmo que fantasiada, de algo que não aconteceu. Tal como Os Jogos da Fome e tantas outras distopias, Alvorada Vermelha coloca à prova o que é certo e o que é que é errado, tentando construir um herói que não quer mais do que vingança. 

A Cada Dia – David Levithan (Opinião aqui)

Quero deixar aqui uma sugestão jovem-adulto, mas cuja leitura é pertinente para qualquer faixa etária. Apesar de o final antever uma continuação que poderá ou não mudar o rumo de quase todo este primeiro livro, penso que é muito interessante a forma como o escritor cria a identidade do protagonista. Em inglês seria mais fácil falar de “A” já que não teria de referir o género da pessoa, pois é disso mesmo que se trata. “A” é uma pessoa que a cada dia muda de corpo. Uns dias é um rapazinho, outras umas rapariga, acorda em diferentes locais e nunca consegue evitar que tal aconteça. A questão coloca-se quando se apaixona! Acreditem, está um livro muito bom, por isso se o apanharem por aí, agarrem-no e digam-me se gostaram! 

Doce Tortura – Rebecca James (Opinião aqui)

Talvez por ter lido há relativamente pouco tempo, este é um livro que ainda me está bem fresco na memória. Li-o de forma tão sôfrega que imagino que em duas tardes de praia também vocês o leiam rapidamente. É um thriller psicológico, mas é também um romance em que as personagens evoluem de forma muito interessante, sempre com uma boa dose de intriga pelo meio. Não está pejado de violência ou de grande malevolência, mas os pequenos passos dados na resolução de todo o sofrimento e dor sentido pela protagonista revelam o quanto o ser humano é capaz de descer, bem baixinho, por vingança, ciúmes e auto-comiseração. Um registo diferente daqueles que tenho lido e por isso aqui fica. 

A ridícula ideia de não voltar a ver-te – Rosa Montero (Opinião aqui)

Estava muito indecisa em relação a esta sugestão porque foi um livro que me marcou muito pela forte componente emocional. Ainda assim, acho que é um livro que fará sempre parte das minhas listas de sugestões e já é, para mim, um dos livros do ano. Talvez a leitura deste livro se justifique pela sua beleza intemporal, pelo facto de nos dar a conhecer um testemunho incrível. 

«A criatividade é justamente isso: uma tentativa alquímica de transmutar o sofrimento em beleza. A arte, em geral, e a literatura em particular, são armas poderosas contra o Mal e a Dor. (…) a literatura torna-nos parte do todo e, no todo, a dor individual parece que dói um pouco menos. Mas o sortilégio também funciona porque, quando o sofrimento nos parte a espinha, a arte consegue transformar esse dano feio e sujo numa coisa bela. (…) Esmagamos carvões com as mãos nuas e às vezes conseguimos que pareçam diamantes.» 

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2 Comentários
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Carla
Carla
9 anos atrás

Olá,
Destes todos li o livro A Cada Dia e é deveras excelente, recomendo vivamente;)
Boas leituras.

Morrighan
Morrighan
9 anos atrás

Olá Carla 🙂
Obrigada pela tua partilha. Só posso sugerir que leias alguma das outras sugestões e que depois me digas se gostaste!

Beijinho e boas leituras!

  • Sobre

    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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