[Diário de Bordo] Sobre o Natal 2015

A avó com 80 anos, o meu irmão com 24, eu com 27 e doente. Resultado? Uma tentativa de foto arruinada (ou salva) por o meu irmão me ter pegado ao colo e logo a seguir ameaçado atirar ao chão. O Teixeira sénior de telemóvel  na mão e a minha avó a desmanchar-se a rir sem perceber que também ela ia ficar na foto. Silly moment? Talvez, mas são estes momentos que também salvam um dia, uma quadra natalícia que para tantos é difícil e para alguns de nós também. 

Quem é que nunca perdeu um familiar que tornava cada Natal único? Quem é que nunca se sentiu afectado por esta altura que tanto parece reunir as pessoas como relembrar todas as fragilidades no que toca a relações e relacionamentos? Eu, confesso, sou uma sortuda. Já tivemos anos melhores e piores, mas felizmente tenho uma família que, mesmos só vendo quase uma vez por ano, cada vez que estou com eles é único e bom. E não é que seja sinónimo de prendas, a melhor prenda que recebi podem ver na imagem seguintes: Jelly Beans e uma estrela de Natal. Ambos oferecidos com imenso carinho e com a intenção certa. 

Verdade seja dita, o consumismo natalício é algo alarmante. Eu dou tanto valor às pessoas e às relações que mantenho com elas que dar prendas por “obrigação” foge totalmente a tudo aquilo em que me enquadro. Felizmente, quando chega a esta altura, posso dizer que me dá gozo tentar pensar numa pequena lembrança para alguém, mas quando olho em volta e ouço conversas sobre dinheiros e quem dá o quê a quem, melhor ou pior do que o outro… Esqueçam. Nem eu nem ninguém da minha família temos esta mentalidade. Aliás, nós somos mais adeptos de reunirmos esforços para termos mesas fartas, cheias de comida e bolos caseiros, rirmos à boa gargalhada, vermos filmes, jogarmos jogos, etc. etc., do que propriamente pensar em prendas. 

Claro que quando há crianças na família a coisa muda um bocadinho porque ver os seus sorrisos e a sua alegria quando desembrulham algo não tem qualquer preço. Eu cá sou a tia/prima dos livros. Desde Principezinho em 3D ou daqueles puzzles e livros em que se levantam secções para se descobrirem respostas ou curiosidades… É verdade, quase que só ofereço livros, valha eles terem quem se encarregue dos legos e dos outros jogos. 

E pronto, já estou de volta a Lisboa e ao trabalho. E há tanto para fazer! Mas uma coisa de cada vez. Venham agora os projectos de programação de primeiro ano para corrigir, os tops de livros e discos que quero fazer, toda a divulgação em força do evento mais fixe do próximo 2016 (http://www.branmorrighan.com/2015/12/7-anos-blogue-morrighan-festa-de.html) e muitas mais coisas boas que estão para vir! Até já! 

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    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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