Olá, cá estou eu novamente como que a cumprir calendário, tal como o Futebol Clube do Porto. Esta semana vou falar de mulheres, mais em concreto de três mulheres, numa espécie de homenagem atrasada, mas sempre actual, ao Dia da Mulher, celebrado no passado dia 8 de Março.
Vou começar pela Débora Umbelino, que na semana passada lançou o seu primeiro single na pele de Surma. Foi uma semana emocionante não só para ela como para mim, pois foi o primeiro lançamento que vivi enquanto membro da Omnichord Records. Mas não é a parte musical que quero destacar – até porque tenho que fazer aquele jogo chato de não emitir grande opinião sobre as bandas da Omnichord. Ainda antes de integrar a estrutura da Omnichord, cada vez que ia ver um concerto de Surma era garantido que no dia a seguir tinha uma mensagem de agradecimento da Débora por ter ido ao concerto e achava isso incrível. Alguém que tem noção de quem compra os seus discos e de quem vai aos seus concertos, de quem é o seu público e que por isso o tem que estimar. Coisa rara nos dias que correm. Depois de integrar a estrutura comecei a conhecê-la melhor e o que posso dizer é que a Débora é uma pessoa cheia de vida e capaz de dar vida. Acho que a Débora devia existir em forma de antidepressivo, disponível para toda a gente. Utilizando uma expressão dela, isso seria “mil fofinho”.
Outra das mulheres de que vou falar é a Adriana Jaulino dos Les Crazy Coconuts. Devo confessar que antes de a conhecer não tinha boa impressão sobre ela e depois de a conhecer a coisa ainda ficou pior! Agora a sério, o que posso dizer sobre a Adriana é que é uma pessoa que admiro. Para explicar o porquê teria que entrar em modo revista cor-de-rosa e apesar de vocês quererem muito isso, eu não o vou fazer. O que posso acrescentar é que gosto de pessoas genuínas com as suas virtudes e defeitos, que são assim, sem merdas (terei sido a primeira pessoa a dizer uma asneira neste blogue?).
Por fim, nesta crónica dedicada às mulheres, em especial às mulheres da Omnichord, a patroa deste Blogue, a Sofia Teixeira. A Sofia foi uma das pessoas que acreditou em mim e isso merece a minha gratidão. Devo confessar que é a única mulher que me intimida, não é fácil aguentar tanto mau feitio. É uma pessoa com uma capacidade de trabalho incrível. A maneira como tem conseguido crescer com o seu blogue e os eventos que organiza faz-me crer que é já no presente e será ainda mais no futuro uma voz bastante importante na divulgação da cultura portuguesa.
Em suma, a Omnichord está recheada de mulheres incríveis, diria que são mesmo um dos pilares do sucesso da editora. E eu continuo a ter a sorte de me cruzar e ser amigo de mulheres fantásticas. Não só as referidas como outras, que apesar de não serem mencionadas, terão até mais importância, como por exemplo: a minha mãe ou irmã. Mulheres ao Poder!
João Pedrosa
Não conheço bem a Débora,mas a primeira vez que vi um video dela no YouTube foi devido a estar na dúvida se iria ou não sair de casa e fazer 10 km para cada lado para ver e ouvir algo que não conhecia, na altura só havia um registo dela no YouTube, aqueles 5 min que havia no YouTube fizeram que eu apesar de ter estado o dia todo em mudancas de uma casa de uma amiga e naturalmente todo estafado,nem pensasse duas vezes, e era mesmo da música dela que eu precisava naquele dia, disse-lhe isso, ela naquela sua maneira simples de estar, fartou-se de agradecer os elogios, passado uns dias estava a ajudar alguém a contratá-la. Não me Enganei quando pela primeira vez a vi e ouvi no YouTube e disse que esta miúda é especial, esta miúda tem essência. Pois é, pois tem. Espero que paralelamente ao reconhecimento público que ela está a ter e que ainda vai ter muito mais, não essência.
à sombra da fama e que continue a trabalhar, pois só assim o presente se estende ao futuro. Que tenha a sorte que merece, que continue a espalhar a sua essência