Começou mais uma quinzena e a verdade é que com ela vão sair mais trabalhos musicais incríveis. Acredito, do fundo do coração, que dia 6 de Maio sairão dois dos melhores discos de música portuguesa e um deles será o dos First Breath After Coma. Tem como título Drifter e nesta primeira quinzena decidi desafiar o Rui Gaspar, baixista da banda, a dar-nos a conhecer algumas das suas escolhas musicais, aproveitando assim para destacar também o lançamento do disco da sua banda. A verdade é que o Rui, para além de baixista dos FBAC, também tem produzido alguns vídeos para outras bandas. O primeiro, Big Pulse Waves dos Whales, estreou hoje directamente na página do NOS ALIVE. Talento e criatividade é coisa que não lhe falta, nem aos seus colegas de banda, por isso é irem ficando atentos à página de Facebook: https://www.facebook.com/firstbreathaftercoma12/
Seguem-se as escolhas do Rui!
The Sound Providers ft Procussions – 5 minutes
Foi o primeiro contacto que tive com rap, o meu irmão mostrou-me esta música e a partir daí tornei-me um consumidor assíduo.
The Cinematic Orchestra ft Roots Manuva – All Things To All Men
Cinematic Orchestra habituam-nos à excelência e com esta colaboração do Roots Manuva a música ganha um peso acrescido.
Penguin Cafe Orchestra – Air à Danser
Tão leve. É ouvir e ser feliz.
José Afonso – Galinhas do Mato
Um dos meus temas preferidos do Zeca.
Arthur Russell – This Is How We Walk On The Moon
Um dos artistas que mais admiro. A combinação do violoncelo, da electrónica e da sua voz tão peculiar é algo de outro mundo.
Grandbrothers – Naive Rider
Conheco-os há muito pouco tempo, mas tornei-me logo um ouvinte compulsivo.
Kiasmos – Looped
O Ólafur Arnardls é um artista que admiro muito e neste projecto combina o seu talento com o do Janus Rasmussen, o resultado é um disco incrível.
The Acid – Ghost
Minimalismo.
Gil Scott-Heron – Me And The Devil
Este senhor impõe uma força às palavras que deixa poucos indiferentes. Conheci-o pelo último disco “I’m New Here”, e só depois me apercebi de todo o historial que ele já carregava. Um dos grandes.
Daniel Johnston – I Had Lost My Mind
Um gravador, um piano velho e uma voz sincera para fazer a canção. O Daniel Johnston encanta-me pela sua simplicidade e sinceridade.