[Playlist da Quinzena] 16 a 30 de Novembro de 2017, Salvador Menezes – TIPO

É com um enorme prazer que começo esta nova playlist da quinzena com mais um convidado especial, o Salvador Menezes, agora também conhecido como TIPO! Provavelmente já o conhecem dos You Can’t Win, Charlie Brown, mas agora tem também um projecto a solo e se ainda não o ouviram e viram os seus videoclips, deviam 🙂 A estética e o som têm-se alinhado numa descoberta única. É ainda uma maior honra ser a curadora do seu primeiro concerto ao vivo – dia 5 de Janeiro TIPO tocará no 9º Aniversário do blogue BranMorrighan no Musicbox! Apresentar-se-á com banda e até lá iremos desvendar um pouco mais do que poderemos assistir. Já sabem, marquem na vossa agenda! Entretanto, ficamos com as suas escolhas musicais que nos farão companhia até ao final do mês! 

Moses Sumney – Quarrel

Foi o Quim Albergaria que me mostrou Moses Sumney, quando os You Can’t Win, Charlie Brown foram ao programa “O Disco Disse” em 2016. Desde essa altura fui seguindo o trabalho deste senhor à espera que lançasse o seu primeiro álbum. Finalmente saiu e não desiludiu nada, pelo contrário, dos melhores discos de 2017. Perfeito do principio ao fim, para ouvir em loop sem cansar.

Serge Gainsbourg feat. Jane Birkin – Ballade de Melody Nelson

Compus uma canção completamente roubada desta. Se for assumido é plágio ou transforma-se numa apropriação/referência?

Deerhoof – The Devil And His Anarchic Surrealist Retinue

Eu sei que já lançaram um álbum em 2017 mas ainda não ouvi com muita atenção, por isso escolho uma canção do disco anterior (de 2016). Os Deerhoof são uma banda que merecia mais reconhecimento. Mas há bandas assim, que foram feitas para inspirar outros músicos e que nunca chegam a ter o estatuto que merecem. Vá, façam lá like no facebook deles que merecem.

Paul McCartney and Wings – Band on the run

Na mesma canção onde roubei ao Serge Gainsbourg também consegui encaixar algumas ideias do McCartney. Se bem que acho que eu acho que o Gainsbourg já andava a surrupiar baixos ao McCartney na sua altura. Por isso não faz mal fazê-lo, ou faz?

Manel Cruz – Ainda Não Acabei

O músico que mais tem inspirado os portugueses a pegar numa guitarra e compor, pelo menos foi assim comigo. Continua em grande e a prova é esta Ainda Não Acabei.

Surface To Air Missive – Time Being

Quem me mostrou os Surface To Air Missive foi o Guilherme Canhão quando estávamos na estrada. Adoro a crueza desta banda, com uma estética sonora de uma maquete bem gravada e muitíssimo bem tocada. Curiosamente esta Time Being é a música mais pop do álbum e é a que fecha o disco, quase numa atitude anti-herói de “vá, se chegarem ao fim levam um bónus”.

O Terno – Melhor do Que Parece

Só conheci O Terno quando soube que iam tocar com os You Can’t Win, Charlie Brown no musicbox. Quis logo conhecer tudo o que fizeram. São o grande futuro da música brasileira. Esta letra é um exemplo em como transformar um desabafo numa brilhante canção.

Bruno Pernadas – Problem Number 6

O Pernadas é o melhor compositor/arranjador português da actualidade, consegue escrever tudo o que quiser. Lembro-me perfeitamente de ouvir este Problem Number 6 pela primeira vez no concerto de apresentação do “those who throw objects at the crocodiles will be asked to retrieve them” no Teatro Maria Matos e de ter ficado completamente boquiaberto.

Caetano Veloso – Tropicália

Das melhores aberturas de disco já alguma fez criadas. Música brilhante de um disco todo ele perfeito. Inimitável. 

Cornelius – If Your’e Here

O cuidado na produção dos álbuns do Cornelius é sempre absolutamente esmagador. Dos músicos que melhor consegue preencher os espaços da música, quer seja com instrumentos ou sem eles. Esta canção é um bom exemplo disso. Oiçam com auscultadores e vão perceber o que digo.

Cassete Pirata – Pó no Pé

Estou ansioso para que os Cassete Pirata lancem mais músicas, de preferência um álbum. Enquanto não há, oiçam esta Pó no Pé.

Ariel Pink – Picture Me Gone

O pom pom talvez tenha sido dos álbuns que mais ouvi nestes últimos anos. Adoro esta canção inspirada nos anos 1980 mas com uma letra bastante actual que versa sobre “selfies”, iPhones e iClouds.

Capitão Fausto – Semana em Semana

A melhor música do melhor disco de 2016.

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    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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