Descobrindo erdem com Le vide en personne

Há projectos que emergem da escuridão como uma tentativa de catarse e redenção. Quando ouvi “Le vide en personne” um tema do EP Dormir en février, confesso que não tinha lido nada sobre a descrição do tema. Senti-me atraída pela linha de guitarra inicial, com as outras sonoridades a juntarem-se e fiquei surpreendida com a explosão metaleira, inesperada, que surge ao fim do segundo minuto e que revira o tema por inteiro. É como se até ali o caminho e a paisagem fosse quase contempladores, ao estilo post-rock, e de repente estamos numa corrida desenfreada por expulsar alguns demónios. Soube da verdadeira motivação por trás deste EP quando falei directamente com erdem e ele me enviou o texto que se segue. Não existem muitas palavras que possa juntar, mas o que é certo é que o resultado para além de interessante é visceral. Esta é uma daquelas abordagens que nos relembram porque é que a música tantas vezes é fundamental na nossa vida e como consegue expressar emoções que palavra alguma consegue fazer justiça. O EP é todo ele um percurso e vale a pena ser ouvido. Fiquem com o testemunho de erdem e o respectivo EP.

I’ve been making electronic music since 2013 and released an electronic-folk fusion album in summer 2016 before going on a hiatus for three years until 2019.


I ultimately got the idea of making a metal inspired album when in february of 2018, my best and only true friend decided to hang himself at the age of 19 after his depression worsened during the winter. His phone and spotify app was connected to his Last.FM page and you could see what were the last songs he listenned to right before his suicide.


He would listen to a blend of black metal, shoegaze and DSBM, like Deafheaven, Alcest, Lifelover, Ulver, Burzum, etc.. And that’s where i found refuge during that time, i listenned to it religiously and rediscovered the deep rooted passion for music i had.


My friend was also an artist and much more talented than I, and seeing him put down by the circumstances of life so quickly, and experiencing the wave that ensued after his suicide coupled with the reaction of his peers made me realise that i needed to get rid of anything that was not of direct value in my life and focus on myself or i would end up dead in a forest too.


So after a few months of introspection and re-organising of my life, i decided i wanted to release a new album in february of 2019. I learned how to compose metal only using my computer and used the music i listed above as vague inspiration.

I made music every day for around 6 months until i got results i liked. Then i released the few songs that i felt represented the story and environment the best, and used the picture my friend took right before killing himself in that forest as an album cover.


This album is my attempt to capture a glimpse of all the emotions and thoughts i’ve had in the past 3-4 years regarding mental trauma, my relationships, family, the dreads of youth and the circumstances of life. With as a backdrop the urban landscape of switzerland i grew up in, the freezing forests of winter, the completely empty rainy streets and roads at night and the vague, anxious feeling of uncertainty that comes with it all.

Tema adicionado à playlist FreshFindings no Spotify.

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    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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